Quando for feita a história deste período da governação, dir-se-á que depois de quarenta anos de socialismo de esquerda, que levou o país à falência, os portugueses viraram-se para o passado e suspiraram por alguém que lhes desse um pouco de paz e sossego. Alguém que pusesse as contas em ordem, as pessoas (e os lobies) na ordem, e tivesse a paciência (e a arte) suficientes para estar na Europa, sem dela fazer parte. Ou seja, a salvo dos acidentes que mais cedo ou mais tarde irão acometer a união europeia! Em suma alguém que abandone a resignação periférica em que o socialismo nos colocou e que lute por uma nova centralidade! Para que Portugal seja o centro de qualquer coisa!
Ora bem, assim, à primeira vista, não se vislumbra ninguém!
É claro que a ascenção deste 'homem' supõe um prévio terremoto partidário! E supõe também que dos escombros surja finalmente um movimento de raiz conservadora, base de um partido nacional. Um partido que se afirme claramente contra a actual constituição, que exija a sua revisão para a pôr de acordo com os princípios que enformam a nossa identidade. Somos um país católico, não podemos ter uma constituição anti-católica!
Saudações monárquicas
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