Estas visitas ao passado estão cada vez mais perigosas! E começam a correr mal! Depois, há dias em que não se pode sair à rua! Até a bandeira estava de pernas para o ar!
Mas olhemos o lado positivo da coisa: - a república mostrou aquilo que é. Sobretudo mostrou aquilo que não é. Não é um regime de todos e para todos, pelo contrário, tem proprietários, pertence a uma casta, a uma ideologia.
Os seus maiores accionistas estavam entre os convidados. Se algum faltou (ou amuou) e resolveu celebrá-la em Alenquer, mais se vincou o seu carácter parcial e restrito.
E foi bonito de se ver! Enquanto nos discursos de Lisboa, se preparava o derrube do governo, em Alenquer, entoavam-se slogans à revolução francesa, havia até quem sonhasse com o Napoleão. Para ser completo, deviam ter cantado a marselhesa.
Fica para a próxima.
Saudações monárquicas
Nota básica: É tempo de percebermos que o Rei (e a monarquia) surgem na história para que a república seja de todos e para todos. Da esquerda à direita, de cima, abaixo. É assim que ela (monarquia) existe hoje na Europa.
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