Os meninos do PS, com guizos nas orelhas, fazem muito barulho, dizem coisas patéticas, mas são sobretudo mal educados. Nada de novo. Na sua infantilidade brincam às guerras com soldadinhos de chumbo, ameaçam a Alemanha, chamam ‘salazarento’ ao ministro das finanças, e clamam por Abril de 1974 como se o tivessem vivido, ou ao menos, entendido. Sirva de atenuante a deficiente instrução que receberam, a história mal contada que tiveram que engolir, os manuais escolares que tiveram que ler.
Enfim, a geração mais ‘diplomada’ de sempre, vai dar muito trabalho a educar. Vai ser uma guerra.
E por falar em guerra, já começaram as escaramuças, já se ouvem os primeiros tiros, por enquanto, de aviso, mas o ambiente está tenso. Como aqui escrevemos, a frase do ministro Gaspar incendiou os ânimos, escancarou a verdade, encostou a nomenclatura à parede, nada será como dantes. A conversa fiada em ‘economês’ já não funciona, já não consegue iludir a realidade, chegou a hora da política. A discussão sobre as funções do estado, aí está, e vai ser preciso discuti-la.
A partir de agora se verá quem argumenta com o 'estado social' apenas para manter os seus direitos, e quem está disponível a abrir mão dos seus interesses corporativos em nome do interesse geral! A partir de agora se verá quem defende uma constituição que permitiu a banca rota, e quem pelo contrário defende um equipamento normativo que seja parte da solução e não do problema!
O que aqui defendemos é bem sabido: - uma norma fundamental simples e curta, um mínimo divisor comum, onde todos se revejam, onde todos encontrem um caminho para o futuro. Para ser assim, a norma tem que respeitar a tradição, o saber acumulado, a democracia autêntica, que não exclui ninguém, onde todos têm voto, os que nos precederam, os que hoje vivem, e os que hão-de vir.
Saudações monárquicas
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