Ora aqui estão dois personagens bem cotados na nossa televisão, com visões aparentemente distintas do futuro, mas que em minha opinião coincidem num ponto, a saber: - ambos propõem para Portugal a pequenez periférica! Marcelo em termos geopolíticos, Louçã em termos albaneses!
Explico, mas antes de explicar pergunto: - o que é ser federalista para um português no século XXI?!
Respondo: - é reduzir-se à sua actual insignificância, sustentar-se à custa dos estados mais fortes da dita federação, ter um imperador francês ou alemão, e ficar muito contente quando o Mourinho ganha… pelo Real Madrid! Ou sendo mais directo, é contentar-se com a união ibérica, via Madrid, um velho sonho do partido republicano.
Sobre o Louçã não resisto a colocar a seguinte questão: - com a reserva de não saber para que emprego vai quando deixar o (en) cargo de deputado, a verdade é que as minhas expectativas apontam sempre na direcção da função pública. Seja professor, seja economista, o mais certo é Louçã continuar a viver à custa dos impostos dos portugueses, ele incluído naturalmente. Por isso teve uma certa graça o seu discurso de despedida! Aquele ar desprendido, de quem vive na segurança do orçamento de estado, cai sempre bem! Se me enganei, se vai regressar ao lugar (vago) que deixou numa pequena (ou micro) empresa familiar, peço desculpa e retrato-me imediatamente.
Mas seja como for, o país idealizado por Louçã é sempre uma aventura cubana ou albanesa. Mais albanesa que cubana, porque Louçã não deve saber dançar a rumba.
Saudações monárquicas
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