Depois da falência do regime democrático (os sábios) chegaram à conclusão que o melhor é regressar ao tempo dos ‘homens sérios’, dos ‘iluminados’! Procurar na ‘reserva da república’ alguém ou alguns, não contaminados pelo descrédito partidário, que levem o país por diante! Para onde não se sabe, ou melhor sabe-se, trata-se de cumprir os ditames da troika, no estritamente necessário para receber o cheque! A iniciativa de descobrir tais personagens caberia naturalmente ao presidente da república! Aos partidos assinantes do memorando, estaria reservado o papel de apoiar o dito governo! Os pontos de exclamação são da minha iniciativa.
Mas o que é isto?!
Assim, à primeira vista, parece-me a solução final republicana! Uma quarta república, com partidos a fingir, ou seja, com os actuais, um grupo de notáveis por cima, a governar, e a presidir a esta união nacional, o doutor Cavaco e a mulher. Se não chegasse chamavam-se os antigos presidentes (os vivos). Assim como assim, também são responsáveis pelo descalabro. No cume da pirâmide, atenta, mantinha-se a sociedade secreta que responde pelo regime.
A plataforma de entendimento (leia-se programa de vida) de toda esta gente podia resumir-se numa frase: - manter tudo como está! Até ao limite.
Então e o défice?!
Como diria 'o (bem amado) perfeito Odorico Paraguaçu’: – ‘não mudem de assunto’!
Saudações monárquicas
4 comentários:
" Eu nasci assim! Sou mesmo assim: Gabriela..."
Blog
POLITEIA:
«E a primeira alternativa que temos de pôr em prática é a
erradicação da OBSCENA VERBA de mais de 9 mil milhões de euros -
que está inscrita no Orçamento de Estado - para pagar o serviço da
dívida.»
.
.
Precisamos
de Manifestações à Islândia
- a revolução censurada pelos Media, mas vitoriosa!
.
Resumo
(tudo pacificamente):
-
RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA;
-
Referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões
económicas fundamentais;
[uma
sugestão: blog «fim-da-cidadania-infantil»]
-
Prisão de responsáveis pela crise;
-
Reescrita da Constituição pelos cidadãos (e os partidos políticos
têm de se aguentar a um muito maior controlo por parte dos
cidadãos).
[nota:
dever-se-ia consultar o know-how islandês]
Caro menvp
Compreendo, pacificamente. Mas nós não somos a Islândia. Temos oito séculos de história e temos também um fortíssimo problema de representação. Dai a necessidade, antes de qualquer outro referendo, de referendarmos a actual constituição. Porque a dívida é constitucional, ou seja, é resultado de gostarmos desta constituição! Porque senão já a tínhamos mudado. Depois de resolvermos este problema de representatividade (lei eleitoral naturalmente incluída) o resto viria por acréscimo. Como por exemplo, saber se queremos continuar a ser independentes, Independentes não de boca, mas de facto. E aí entrava a sua sugestão: - o tal referendo para sabermos para onde queremos ir.
Saudações monárquicas.
Caro Takitali
Claro que gosto da Gabriela. Mais da antiga. E a questão é essa. Queremos mudar qualquer coisa para continuar tudo na mesma. Parece que a sobrevivência do regime (republicano) é mais importante que a sobrevivência da Pátria! Moço, assim não dá... como diria a Gabriela.
Abraço.
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