segunda-feira, janeiro 03, 2011

Sobreviver

Ao correr da pena as coisas boas dediquei-me à poesia trovadoresca para esquecer para lembrar sem pontuação com a música ao correr da pena.

As coisas más sem vírgulas o pequeno dislate do novo ano na voz do chefe de estado dos republicanos. A mesma conversa do soviete supremo existe crise profunda mas não existe uma questão de regime a culpa é da economia e finanças a culpa morre sempre solteira. Falou do centenário comparou épocas incomparáveis falou das décadas em que perdemos a independência - votada em Côrtes pela nação – numa ligeira concessão à gramática mas não falou da actual perda de independência em favor de Bruxelas etc. – Nunca votada em Côrtes por ninguém. Perceberam a diferença?

As coisas péssimas aquele programa de fim de ano da RTP as mesmas graças repetidas sem graça as repetidas imitações também sem graça no pior da revista à portuguesa um revivalismo asfixiante a impotência de criar seja o que for a ideia de que isto está por dias que a civilização está por horas!

As coisas óptimas, com pontuação e com devida vénia, a Mensagem de Natal dos Arautos D’El-Rei:




MENSAGEM DE NATAL
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As grandes transformações sociais que se têm verificado no nosso País e no Ocidente em geral, conduzidas sob a capa de democracia e liberdade, não são senão uma etapa para minar os alicerces da Civilização Cristã, para corromper as Nações e para enfraquecer a vontade e a razão de cada ser humano, com o derradeiro objectivo de impor um socialismo total, sem Deus, sem Religião, sem Família, sem Liberdade, em suma, sem os Valores que nos regeram durante tantos séculos.
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Assim, pois, se formos alheios a essas transformações, de nada nos vale tentarmos construir o edifício da Monarquia sobre o terreno pantanoso e fétido em que já estamos a viver, sob um regime que manifesta abertamente a sua afinidade com os sistemas totalitários, ateus e confiscatórios.
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A restauração da Monarquia, portanto, tem necessariamente que passar por uma restauração da Sociedade e dos nossos Valores cristãos. É fácil compreender que, sem isso, ela nunca poderá ser autêntica nem sustentável.
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Neste Natal pedimos, pois, ao Divino Infante por intermédio de Sua Mãe Santíssima que a todos os nossos colaboradores, amigos simpatizantes, conceda a coragem, a confiança e a abnegação necessárias para nos empenharmos convictamente na defesa da nossa Fé e na Restauração de Portugal pela Monarquia.
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Arautos d'El-Rei - Natal de 2010

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