A legenda que inscrevi no último postal necessita de uma explicitação. É o que vou fazer nas próximas linhas:
Quando referi que os dois opinantes acertavam no diagnóstico (constatavam a crise do sistema político, uma verdade do senhor de La Palice) mas erravam no remédio (porque propunham o mesmo regime, mas de índole presidencialista) faltou-me acrescentar que ambos (quer o professor Otero, quer Medina Carreira) pertencem ao universo do ‘pensamento republicano’, universo platónico, limitado, universo incapaz de gerar outros universos.
Por exemplo, Medina Carreira baseia as suas teses na ‘integridade do ser humano’, uma ideia peregrina, como se fosse possível a um homem íntegro resistir ou conviver no meio da batota (e da perversão) do regime. Aliás, não foi por acaso que Medina Carreira, um homem íntegro, se afastou da política (desta política) para continuar a ser íntegro.
Quanto ao Professor Otero, a sua aposta vai para o presidencialismo americano! É verdade que tem vantagens sobre o presidencialismo francês, mas o que faz espécie é o facto de ir buscar exemplo à colónia (os Estados Unidos) em lugar de procurar a virtude no respectivo colonizador (a Inglaterra)! Estranho, não acham?! E mais estranho parece quando toda a gente sabe que o melhor que os Estados Unidos possuem, em termos políticos, tem a marca inglesa, nomeadamente o sistema judicial! Por outro lado, também todos reconhecem que o elo mais fraco (instável e de eleição duvidosa) é o próprio presidente!
A atestar o que afirmo, há até quem compare o número infindável de presidentes americanos que já receberam (ou foram recebidos) pela rainha Isabel II de Inglaterra!
Ou seja, a rainha é a mesma!
Saudações monárquicas
Quando referi que os dois opinantes acertavam no diagnóstico (constatavam a crise do sistema político, uma verdade do senhor de La Palice) mas erravam no remédio (porque propunham o mesmo regime, mas de índole presidencialista) faltou-me acrescentar que ambos (quer o professor Otero, quer Medina Carreira) pertencem ao universo do ‘pensamento republicano’, universo platónico, limitado, universo incapaz de gerar outros universos.
Por exemplo, Medina Carreira baseia as suas teses na ‘integridade do ser humano’, uma ideia peregrina, como se fosse possível a um homem íntegro resistir ou conviver no meio da batota (e da perversão) do regime. Aliás, não foi por acaso que Medina Carreira, um homem íntegro, se afastou da política (desta política) para continuar a ser íntegro.
Quanto ao Professor Otero, a sua aposta vai para o presidencialismo americano! É verdade que tem vantagens sobre o presidencialismo francês, mas o que faz espécie é o facto de ir buscar exemplo à colónia (os Estados Unidos) em lugar de procurar a virtude no respectivo colonizador (a Inglaterra)! Estranho, não acham?! E mais estranho parece quando toda a gente sabe que o melhor que os Estados Unidos possuem, em termos políticos, tem a marca inglesa, nomeadamente o sistema judicial! Por outro lado, também todos reconhecem que o elo mais fraco (instável e de eleição duvidosa) é o próprio presidente!
A atestar o que afirmo, há até quem compare o número infindável de presidentes americanos que já receberam (ou foram recebidos) pela rainha Isabel II de Inglaterra!
Ou seja, a rainha é a mesma!
Saudações monárquicas
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