Depois de oito anos de processo, de incidentes e garantias, parece que temos finalmente uma sentença! Uma sentença mais ou menos indiscutível. Digo, parece, porque ainda há nulidades e retrocessos para resolver. Mais ou menos indiscutível porque entre nós existe um órgão político/judicial pomposamente denominado ‘tribunal constitucional’ cuja função é interferir (em última análise) nas decisões aplicadas pelos tribunais de raiz! Seja como for é melhor assim do que assado o que não exclui algumas perguntas: - Por exemplo, quem se lembra das vítimas?! E os arguidos, quantos são?! Quantos sobraram, após o golpe de alta cirurgia que subtraiu ao processo quem poderia causar perturbação à república?! E as juízas (sem esquecer os juizes) quantas foram?! E os advogados?! Os procuradores?! Os investigadores?! Os jornalistas?! Os opinadores com lugar cativo na televisão?! Lembram-se?!
Perguntas legítimas, não acham?!
Perguntas legítimas, não acham?!
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