quinta-feira, julho 03, 2014

As contas que ninguém quer fazer

É tabu do regime. Quantos funcionários públicos (ou equiparados) existem?! Qual a proporção dos mesmos em relação à população em geral?! Qual a comparação que podemos fazer com outros países da união europeia?! Tendo em conta, nomeadamente, a nossa capacidade para suportar essa despesa, paga como sabemos pelos impostos de todos os portugueses!
Tudo perguntas incómodas que ninguém quer responder ou sequer abordar!

Por exemplo, corre por aí a informação que temos 238 generais na folha de vencimentos! Será verdade?! A mesma fonte indica que a Espanha tem apenas 28! A França 55 e a Alemanha 189! Perguntamos de novo, será verdade?! Relembremos entretanto que a guerra de África acabou há quarenta anos!

E o que se passa com os professores! Será que vamos continuar a sustentar uma instrução pública improdutiva, ideológicamente marcada, e financeiramente insustentável?!
E os funcionários da Saúde?! E da Segurança Social?! Será que temos dinheiro para alimentar esse estendal interminável?!

Já nem falo dos juízes, que se movem na obscuridade das leis, dos deputados e governantes, que fabricam a teia legal que os protege, ou da rede de funcionários e empresas autárquicas!
São estas as verdadeiras gorduras do estado, que ninguém quer combater porque todos, ou quase todos, vivem delas.

Conclusão: - no início do século XXI persiste na Europa um pequeno país ‘soviético’, com uma economia de mercado a fingir, completamente dependente do estado, desde a ideologia ao futebol.
E viva a república.


Saudações monárquicas

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