A república portuguesa à medida
que se vai tornando mais pequena (em todos os sentidos) começa a ter coisas
demasiado grandes no seu seio. Isto é quase uma lei da física. Desde logo um
estado monstruoso, excesso de deputados, excesso de eleições, excesso de
funcionários, empresas públicas exageradas, excesso de autarquias, uma educação
pública sinistra, gastos em saúde tão grandes que parece que andamos todos
doentes, duas polícias (PSP e GNR) quando os restantes países europeus necessitam
apenas de uma, até tem clubes de futebol grandes de mais para o país que somos!
Isto não é uma riqueza, é um gasto inútil, é uma pobreza!
Ora bem, são estas enormidades
que geram depois as enormes desigualdades, as grandes diferenças, seja no
rendimento das pessoas, seja na distribuição territorial, com a população
aglomerada numa pequena parcela litoral e o resto do país transformado num
deserto. Com ou sem eucaliptos. Para onde ninguém vai, nem pode ir, haja os
incentivos que houver!
Neste panorama nefasto existem
duas excepções que são ao mesmo tempo dois casos de sucesso: as regiões
autónomas da Madeira e dos Açores! E aqui não vem ao caso falar nos gastos
exagerados porque aquilo que ali se semeou, cresceu e cresce, se nos lembrarmos
que antes da autonomia eram duas das regiões mais pobres de Portugal.
Aliás, só há que falar em gastos
exagerados (e inúteis) naquilo que, ano após anos, semeamos e não dá frutos! Não
dá frutos, apesar das rotundas, dos polidesportivos, dos imensos partidos e
poderes que enxameiam e dividem o rectângulo! Apesar de tudo isso, das
inúmeras autoestradas, inclusivé do esforço de muitos autarcas, as populações
continuam emigrar para as regiões de Lisboa e Porto.
Isto dá que pensar!
Está talvez na hora de
multiplicarmos a experiência autonómica no rectângulo, e para isso precisamos
de coragem e de um regime agregador. Que eu conheça existe apenas um – a monarquia.
Contra esta mudança estão
obviamente os partidos que temos e de uma maneira geral os que beneficiam da
situação. Que o mesmo é dizer - os que beneficiam das profundas desigualdades
que já ninguém consegue esconder.
Saudações monárquicas
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