segunda-feira, maio 18, 2015

Ideal político – um rei e muitas regiões autónomas!

A república portuguesa à medida que se vai tornando mais pequena (em todos os sentidos) começa a ter coisas demasiado grandes no seu seio. Isto é quase uma lei da física. Desde logo um estado monstruoso, excesso de deputados, excesso de eleições, excesso de funcionários, empresas públicas exageradas, excesso de autarquias, uma educação pública sinistra, gastos em saúde tão grandes que parece que andamos todos doentes, duas polícias (PSP e GNR) quando os restantes países europeus necessitam apenas de uma, até tem clubes de futebol grandes de mais para o país que somos! Isto não é uma riqueza, é um gasto inútil, é uma pobreza!

Ora bem, são estas enormidades que geram depois as enormes desigualdades, as grandes diferenças, seja no rendimento das pessoas, seja na distribuição territorial, com a população aglomerada numa pequena parcela litoral e o resto do país transformado num deserto. Com ou sem eucaliptos. Para onde ninguém vai, nem pode ir, haja os incentivos que houver!

Neste panorama nefasto existem duas excepções que são ao mesmo tempo dois casos de sucesso: as regiões autónomas da Madeira e dos Açores! E aqui não vem ao caso falar nos gastos exagerados porque aquilo que ali se semeou, cresceu e cresce, se nos lembrarmos que antes da autonomia eram duas das regiões mais pobres de Portugal.

Aliás, só há que falar em gastos exagerados (e inúteis) naquilo que, ano após anos, semeamos e não dá frutos! Não dá frutos, apesar das rotundas, dos polidesportivos, dos imensos partidos e poderes que enxameiam e dividem o rectângulo! Apesar de tudo isso, das inúmeras autoestradas, inclusivé do esforço de muitos autarcas, as populações continuam emigrar para as regiões de Lisboa e Porto.
Isto dá que pensar!

Está talvez na hora de multiplicarmos a experiência autonómica no rectângulo, e para isso precisamos de coragem e de um regime agregador. Que eu conheça existe apenas um – a monarquia.

Contra esta mudança estão obviamente os partidos que temos e de uma maneira geral os que beneficiam da situação. Que o mesmo é dizer - os que beneficiam das profundas desigualdades que já ninguém consegue esconder.


Saudações monárquicas

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