Este final de Setembro ligeiramente
quente, ligeiramente doentio, não traz novidades políticas. A não ser a
persistência (que por ser persistência não é novidade) dos ardis, das mentirolas,
dos estratagemas que a comunicação social difunde com o maior gosto e a
população recebe com o maior entusiasmo. Distinguimos hoje dois cavalos de
Tróia de estimação. Um é da coudelaria nacional, Marcelo de seu nome. O outro, é
grego, chama-se Tsipras e é muito conhecido pelas suas cabriolas! É certo que já
não enganam ninguém mas isso não os torna menos idolatrados. Antes pelo
contrário!
Marcelo vai a todas! Vai à festa
do Avante com grande naturalidade, faz elogios ao PCP, é o primeiro a anunciar as
hipotéticas vitórias de Costa sobre Passos, é o último a elogiar a coligação
PAF. Tem um cargo de confiança republicana que só é atribuído aos verdadeiros
herdeiros do implante – toma conta dos bens pessoais da família de Bragança,
que Salazar nacionalizou cedendo às exigências da maçonaria. Quer agora ser presidente
da república o que atendendo ao curriculum exposto não será difícil. É o coroar
de um centenário que começou com um regicídio e deve terminar da pior maneira
possível.
Tsipras está mais á vontade no
papel até porque é compatriota do respectivo inventor. Sai e entra do bojo do
cavalo com a maior das facilidades, o verbo grandiloquente, o sorriso sempre aberto.
Ganhou outra vez as eleições, aliou-se outra vez aos nacionalistas da direita e
os comentários que tenho ouvido a seu respeito não podem ser mais elogiosos. De
todos os quadrantes. Vai fingir que cumpre o terceiro resgate aproveitando a confusão que reina na união europeia face à
onda de refugiados que assola o velho continente. Não tem nada que enganar.
Saudações monárquicas
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