Em
plena campanha eleitoral e quando confrontados sobre a corrupção e
o correlativo funcionamento da justiça os políticos portugueses, e
os diversos partidos, quase que não se distinguem! É, digamos, mais
uma prova da grande união nacional republicana. E as desculpas
oscilam entre a falta de meios e a esfarrapada separação de
poderes! E ainda temos que ouvir o primeiro-ministro Costa dizer,
como no 'caso das golas', que as investigações em curso são a
verdadeira garantia do combate à corrupção! Mas não são. De
suspeições, investigações e de buscas anda o país cheio há uma
data de tempo. Na verdade, investigam, buscam, investigam, e no fim
das contas, as acusações são poucas, e as condenações, nenhumas!
E há concerteza meios com fartura porque senão era impossível
manter tantos processos em aberto e por tanto tempo! Processos que
acabam normalmente em prescrição, ou arquivo por falta de provas!
Aliás a manha do regime e das 'castas' que o capturaram não tem
limites! É uma questão de sobrevivência, uma jangada a que todos
se agarram, e onde todos (no fundo) conhecem a verdade: - é o próprio
regime que é corrupto. E se deixar de o ser eles perdem o emprego.
Assim nunca haverá meios que cheguem nem justiça que funcione.
Saudações
monárquicas
Nota:
Não é por acaso que foi chumbada a proposta de fiscalização do
Ministério Publico por gente fora do Ministério Público. E também
não é por acaso que ninguém quer mudar uma simples lei que impeça
que um juiz arguido de corrupção possa continuar a julgar casos de
corrupção!
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