O que a história diz e a realidade consente todos sabemos, mas não vem mal ao mundo se o recordarmos – a rainha está presente, não trabalha, aparentemente não faz nada, mas conduz misteriosamente todo o enxame, e todas trabalham afincadamente na mesma direcção, já que a rainha assegura a colmeia. Sem ela, chega a desorientação, a dispersão e o que antes existia e tinha vida própria, desvanece-se, deixando atrás de si um rasto de desolação.
Mas nós não somos abelhas, a nós cabe-nos retirar e usar em nosso proveito o produto do seu trabalho, sempre com a preocupação de não danificarmos o essencial, para que para o ano também haja mel. O essencial resume-se a uma estrutura mínima que mantenha a rainha das abelhas.
Em 1908 e dois anos depois, houve quem não percebesse isso, houve quem não lesse esta fábula, e na ganância do mel, assassinaram a rainha das abelhas. Com a sua morte a colmeia dividiu-se, amotinou-se, e entrou em dissolução! Na tentativa de estancar o inevitável, alguém se lembrou de substituir a rainha das abelhas por uma abelha que se parecesse com a rainha mas que não era a rainha. O expediente trouxe alguma ilusão e manteve a colmeia na expectativa durante muito tempo! Mas o tempo estava contra o expediente e bastou uma cadeira mais escorregadia para ir tudo por água abaixo.
Vivemos hoje uma nova e penso que última tentativa para manter a colmeia a funcionar, nem que seja em serviços mínimos! E com um novo estratagema – desta vez resolveram eleger entre as abelhas a melhor colocada em relação ao favo, na esperança de continuarem a fruir dos restos do mel que sobrou do bom tempo. Do tempo em que havia rainha.
As últimas notícias, no entanto, não são animadoras, a dispersão continua, a divisão acentua-se, o mel acabou, e entre as abelhas já se fala em pedir asilo a uma grande colmeia vizinha, onde não falta mel nem rainha.
É isso que queres?
Mas nós não somos abelhas, a nós cabe-nos retirar e usar em nosso proveito o produto do seu trabalho, sempre com a preocupação de não danificarmos o essencial, para que para o ano também haja mel. O essencial resume-se a uma estrutura mínima que mantenha a rainha das abelhas.
Em 1908 e dois anos depois, houve quem não percebesse isso, houve quem não lesse esta fábula, e na ganância do mel, assassinaram a rainha das abelhas. Com a sua morte a colmeia dividiu-se, amotinou-se, e entrou em dissolução! Na tentativa de estancar o inevitável, alguém se lembrou de substituir a rainha das abelhas por uma abelha que se parecesse com a rainha mas que não era a rainha. O expediente trouxe alguma ilusão e manteve a colmeia na expectativa durante muito tempo! Mas o tempo estava contra o expediente e bastou uma cadeira mais escorregadia para ir tudo por água abaixo.
Vivemos hoje uma nova e penso que última tentativa para manter a colmeia a funcionar, nem que seja em serviços mínimos! E com um novo estratagema – desta vez resolveram eleger entre as abelhas a melhor colocada em relação ao favo, na esperança de continuarem a fruir dos restos do mel que sobrou do bom tempo. Do tempo em que havia rainha.
As últimas notícias, no entanto, não são animadoras, a dispersão continua, a divisão acentua-se, o mel acabou, e entre as abelhas já se fala em pedir asilo a uma grande colmeia vizinha, onde não falta mel nem rainha.
É isso que queres?
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