terça-feira, julho 27, 2010

Momentos Freeport

Segundo consta o Instituto de Conservação da Natureza terá chumbado a construção de um cemitério no local onde mais tarde licenciou o Freeport. O chumbo deveu-se ao ’aumento da densidade humana’ que o referido cemitério poderia trazer ao local, incomodando flamingos e outras espécies protegidas. Mais tarde, consultadas as espécies, estas mudaram de opinião face à perspectiva, bem mais divertida, de meio milhão de visitantes só no primeiro ano!

Um segundo momento Freeport é o cumprimento de uma promessa – o caso Freeport ficará esclarecido em termos processuais antes das férias grandes, cinco anos depois. E cumpre-se outro fadário – Sócrates não será arguido. Com esta certeza, o primeiro-ministro arrisca-se a passar à história com o cognome de Sócrates, o ilibado! Ou Sócrates, o inocente, como queiram.

Um terceiro momento Freeport prende-se directamente com a investigação. Sabemos que ouve escutas aos principais suspeitos, mas ficámos a saber que houve uma avaria na central telefónica que procedia àquela investigação. Essa avaria (alguma manivela que se encravou!) poderá ter inutilizado alguns desses meios de prova. A dúvida que sempre permanece nestes casos, é se as conversas avariadas eram do ‘filho do meu tio’, do primo ou do tio, e mencionavam o ilibado! Se mencionavam, também não se perde nada, eram conversas privadas, de escuta não autorizada, e estas já se sabe são para destruir, em qualquer caso.

E viva o centenário!

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