quinta-feira, setembro 22, 2011

Ataque à Madeira

Existem dois personagens neste Portugal contemporâneo que suscitam no continente grande unanimidade e animosidade – Jorge Nuno Pinto da Costa e Alberto João Jardim. Um facto indesmentível.
Já uma vez escrevi sobre o tema e ontem como hoje a pergunta mantêm-se: - afinal quais são as verdadeiras razões do ódio continental, no caso de Jardim, e do ódio lisboeta (e não só), no caso do presidente do FC Porto!
A resposta que dei na altura ainda serve: - são dois portugueses que contribuíram para o enorme sucesso, cada um na sua área, dos projectos que encabeçaram. Mais, desenvolveram a respectiva actividade, e aqui ninguém se atreverá a negá-lo, tendo apenas em vista os projectos e não as suas próprias pessoas ou outros interesses mais ou menos ocultos.
Pinto da Costa pôs sempre o FC Porto à frente de tudo e Alberto João pôs sempre os interesses da Madeira à frente de tudo! À frente dos partidos, das lojas e das capelinhas. Quem, durante este tempo que já leva o regime de Abril, poderá dizer o mesmo?! Poucos, muito poucos. Daí a inveja e a tentativa de os abater a qualquer preço. Mas, por ironia do destino, ainda que sejam abatidos, nunca serão esquecidos. Pinto da Costa nunca será esquecido pelos adeptos do FC Porto e até pela cidade; Jardim será sempre lembrado como o madeirense que retirou a Madeira do subdesenvolvimento e a colocou onde deveria estar. Gastou muito?! Talvez demais?! Não sabemos, precisávamos de um termo de comparação e o continente não nos oferece essa possibilidade! Dou um exemplo - quem terá saído beneficiado com o buraco do BPN?! Os próprios?! Os incertos?! A que populações se destinavam os altíssimos juros de tais investimentos?! Quem lucrou verdadeiramente com isso?! Perguntas, e mais perguntas, que (sabemos) nunca obterão resposta.
O contrário de Jardim. Por isso, para quê falar de Jardim?

Saudações monárquicas

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