quinta-feira, setembro 29, 2011

Por cima ou por baixo da mesa, eis a questão?!

A história das sociedades humanas é relativamente simples e não mudou muito desde a antiguidade. A lei do mais forte prevalece, apenas temperada por mais ou menos justiça consoante a maior ou menor coesão da respectiva comunidade. E também não é novidade se disser que os regimes monárquicos (porque o rei é árbitro livre e imparcial) asseguram sempre maior coesão social, portanto maior justiça. Conclusão simples que há-de incomodar os defensores da actual situação, especialistas em argumentos que lhes garantam o acesso (desinibido) à gamela do Estado.



Explico melhor: - o rei distribuía cargos e benesses por cima da mesa, à vista de todos, de forma transparente, com erros por certo, mas o facto é que a comunidade aceitava a decisão régia por estar convencida que era esse o superior interesse da Grei. E na maior parte das vezes era isso que acontecia. A prová-lo atente-se nos alicerces que vêm garantindo a longevidade da Pátria.
Assim descrito, o rei era o grande obstáculo à ganância das várias maçonarias, e dos vários interesses ocultos que as justificam. Havia pois que matar o rei e foi o que fizeram.



A partir deste momento a distribuição de cargos e benesses seguiu outros caminhos, mais democráticos, segundo a propaganda, mais ínvios, segundo a observação da realidade. Para que o processo assuma uns resquícios de legalidade todos os dias se fabricam leis e constituições, e todos os dias ficamos com a certeza que essas leis não se aplicam a 'irmãos' e afins. Uma novela laboriosamente tecida e articulada... por debaixo da mesa! Presumimos que é assim, não podemos provar. Mas de que outra forma poderia ser se estamos a falar de sociedades secretas?! Onde ninguém é responsável, nem é possível responsabilizar ninguém! Em suma, um sistema perfeito para a 'irmandade' mas muito imperfeito para Portugal e para os portugueses. Os resultados estão à vista. Coesão social não existe, a independência económica foi-se, a independência politica segue o mesmo caminho.






Nestas circunstâncias, pergunto: - ficámos a ganhar com a troca? Queremos continuar a ser ludibriados… por baixo da mesa?

Saudações monárquicas

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