Estão podres as paredes do meu quarto
Lá fora só há escombros e ruínas
O mundo não me traz as novidades
E tu só me contas adivinhas!
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As terras de Laredo vão ardendo
Pois não há império que resista
A europa agoniza e vai sofrendo
E tu só me pedes que desista!
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Ergui o meu estandarte contra o vento
Azul, mais azul que o mar revolto
Subi aonde sobe o pensamento
E cantei a minha mágoa em verso solto!
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Explicação: Hoje reli o poema e resolvi alterá-lo. É aquilo a que chamo poesia evolutiva! Os sábios estão mal, além disso eu trato os sábios por tu, portanto, em lugar dos sábios que só receitam adivinhas, fica assim - 'e tu só me contas adivinhas'. Estabelece uma melhor relação com a estrofe seguinte, a ideia mantém-se, mas com a vantagem de uma maior clareza. Digo eu. E já que estou em maré de explicações/justificações, empreguei a expressão 'Laredo' referindo-me à crise americana e ao natural declínio do respectivo império. Por ausência de rival. É também por isso que se está a esvaziar o poderio dos States. Quanto à Europa socializante e relativista estamos conversados. É pena. Ah, Portugal... 'estão podres as paredes do meu quarto... 'lá fora só há escombros e ruínas...'
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