Estado forte, sim, estado gordo, não, eis a questão! É evidente que em circunstâncias normais haveríamos de fazer tudo para manter a TAP ao serviço dos interesses estratégicos portugueses. Mas também é evidente que só chegámos a este dilema porque o estado é hoje refém de grupos de interesses que a coberto da constituição dele se apropriaram no decurso desta ‘longa noite socialista’! Para fazer um paralelo com as mil e uma noites que as várias repúblicas (sendo sempre a mesma) nos vão proporcionando!
Por isso estou hoje dividido entre manter a TAP (e as outras empresas estratégicas) na esfera do estado ou a possível privatização, com todos os riscos que isso acarreta. Dizendo de outra forma, estou dividido entre continuar a engordar os tais interesses ocultos, em manter o poder fáctico de intersindicais e quejandas, ou então, acabar com isto de vez!
É este o dilema, triste dilema da grande maioria dos portugueses que assistem calados ao leilão da Pátria.
Saudações monárquicas
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