domingo, maio 05, 2013

Ou isto ou o tio patinhas!

Sim, eu sei que já fomos à Índia, e que na Índia nos conhecem, tal como no Oriente, e sei que têm boa impressão do génio luso. Sei que Angola existe, que o Brasil existe, que Moçambique existe, e que todas as outras partes onde estivemos e convivemos, existem também. O problema não é esse. O problema surge quando nos desligámos do transcendente, daquilo que nos uniu, e justifica a comunidade. A comunidade para além do interesse imediato, instintivo, de sobreviver como espécie ou indivíduo. Se for apenas isso, só isso, é curto. E isso não nos distingue dos outros seres vivos. O que faz falta é o golpe de asa! Esse sim, vale a pena.

Por isso convoquei – o Desejado! Por isso quis lembrar o tempo em que o positivismo ainda não tinha tomado conta do mundo.

Pois é, o problema é universal. Mais uma razão para ser meu em dose dupla! Ou seja, já existia cá em casa e bate-nos à porta vindo de fora! Pior, era impossível!

Contra isto só existem duas soluções: - ou deixamo-nos ir na onda e seremos norte-coreanos não tarda muito. E aí sim, será o paraíso terrestre, seremos todos funcionários públicos – professores e alunos, enfermeiros e doentes, pais e filhos.

Ou na hipótese inversa, reagimos, e como se diz na canção, voltamos a olhar o Céu.

Mas a história não ficava completa se não existisse a tentativa mascarada de uma terceira via! Terceira via, tortuosa, com o tio patinhas (a reinar) no Portugal dos pequeninos! Chame-se ele, Salazar ou Gaspar. Sem golpe de asa.

Escolham.





Saudações monárquicas

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