Por hábito, ou um vício arreigado?! Para leres que o país deu um passo em frente com a novíssima lei de co-adopção por homossexuais?! Aplaudida no Parlamento, mas que seria liminarmente rejeitada se os futuros adoptados pudessem votar?! Para leres que os conservadores são maus e que o ‘progresso’, esse mito dos amanhãs que cantam, é que é bom?! Tudo por obra e graça do espírito santo, em que por acaso, não acreditam?!
Concedo, para leres o José Manuel Fernandes, corrido da direcção do Público, mas que ainda consegue escrever à sexta-feira! Concedo ainda, para leres o Vasco Pulido Valente, apesar de continuar inebriado pelo século XIX, aliás o único século que conhece! Mas também por isso incapaz de ver o caminho por onde veio, e se estende à sua frente! Como se o mundo tivesse nascido nesse tempo, nessa memória curta, que é o seu cérebro, mesmo quando está lúcido! E lá o vemos a aceitar, sem discussão, a armadilha que o tal século XIX montou sobre a separação entre a Igreja e o Estado! Não é o momento nem o espaço para dirimir este assunto, como não é o tempo nem o espaço para discutir o outro embuste que sempre aparece ligado ao tema da dita separação: - refiro-me à decantada ‘declaração universal dos direitos do homem’, dogma de todas as constituições jacobinas.
Só uma achega, porque será que Obama jura sobre a Bíblia e não sobre a declaração universal dos direitos do homem?! Porque será que um juiz em Inglaterra invoca a Magna Carta mas nunca menciona a tal declaração?! E Portugal?! Sim, Portugal, que espalhou os princípios do Evangelho por esse mundo fora, que aboliu a escravatura antes dos outros países, para que precisa Portugal de invocar ou incluir na sua constituição esse texto menor (e armadilhado) que é a ‘declaração universal dos direitos do homem’?!
Que tristeza! Que pobreza!
Saudações monárquicas
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