João Miguel Tavares, articulista do Público, tem uma característica que começa a despontar por aí, seja por mera táctica, seja por mera incoerência: - ‘uma no cravo, outra na ferradura’. Dito de outra forma - por um lado querem destacar-se da vulgaridade da esquerda, mas por outro têm vergonha (ou medo) de parecer de direita! Beneficiam assim de um
estatuto dúbio, despertam a curiosidade, ampliam o número de leitores até ao momento em que... se revelam e passamos a conhecê-los melhor. No caso de JMT surgiu agora esse momento.
O assunto não terá a gravidade do défice, nem da guerra que
paira sobre a Europa, mas para mim é importante: - tem a ver com símbolos coloniais! Símbolos que
subsistem por toda a parte, que fazem parte da nossa história, que são a nossa
história. Ora acontece que alguns desses símbolos também existem num jardim de
Belém! Mais própriamente naquele que é fronteiro aos Jerónimos. São alguns
brasões de armas do Portugal antigo, do Portugal longínquo, que hoje já não administramos,
mas que obviamente guardamos na memória.
Ora bem, quem não tem respeito pela memória parece ser a vegetação (no caso, um bucho) que por ali prolifera e que, sem querer, os vai suplantando e escondendo. Até aqui, nada de mais. O problema só surge quando ficámos a saber que os actuais vereadores da CML (pelouro da cultura) se aliaram ao bucho... mas querem ir mais longe. Querem eliminar os tais brasões!
Ora bem, quem não tem respeito pela memória parece ser a vegetação (no caso, um bucho) que por ali prolifera e que, sem querer, os vai suplantando e escondendo. Até aqui, nada de mais. O problema só surge quando ficámos a saber que os actuais vereadores da CML (pelouro da cultura) se aliaram ao bucho... mas querem ir mais longe. Querem eliminar os tais brasões!
E é aqui que entra o articulista do Público, que se não
aplaude a proposta camarária, parece! Convoca inclusivé Salazar como exemplo para
uma boa vingança! Para um bom ‘apagão’! Enquanto continua a insistir que apagar 'os maus da fita' (pelo menos os que 'ele' considera maus) não é apagar a história. Deve ser, presumo, lavar a história!
Enfim, mais uma desilusão.
Saudações monárquicas
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