Está na natureza das coisas, na
claridade da inteligência, mas o ser humano quando não quer aprender, não
aprende mesmo. Nestas circunstâncias até desaprende! E vai desaprendendo sempre,
ao ponto de se tornar infantil e apreciar infantilidades. Está nesta categoria
a eleição para presidente da república. Mas também podemos incluir no rol a actual
animosidade contra o presidente cessante! Uma animosidade doentia. Explico: - em
primeiro lugar é preciso não esquecer que Cavaco Silva foi o político mais
votado da terceira república, seja para primeiro-ministro, seja para presidente!
Em segundo lugar, mas em primeiríssima instância, todos deveriam ter a consciência
de que se não houvesse limitação de mandatos o homem continuaria a ser reeleito
presidente até morrer. Isto não tem a ver com o facto de se chamar
Aníbal mas com a lógica de continuidade que se espera de uma chefia de estado.
As pessoas no fundo sabem (ou sentem) isso, mas por razões mais ou
menos obscuras, entretêm-se nos tais jogos infantis. No fundo
gostariam de ter uma monarquia e vão votando até que as deixem, na esperança,
impossível de concretizar, de ver nascer um rei numa mesa de voto!
Um acto falhado, coisa normal entre crianças.
Saudações monárquicas
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