Era inevitável que mais dia,
menos dia a rivalidade e o facciosismo irrompessem pela selecção nacional de
futebol, ela que se transformou na última (e única causa) comum que parece unir
os portugueses! A ajudar nesta rivalidade o facto de, para servir os interesses
particulares dos grandes clubes ou justificar os gastos com os estádios do
Euro, a Federação Portuguesa de Futebol tenha práticamente abandonado o estádio
nacional! Um estádio que é de todos os portugueses e onde, até à data, nenhum
português se sentiu discriminado. Aliás quase todos os países fazem questão de
ter um estádio nacional condigno pois só ele pode ser a verdadeira casa das
selecções. Aquilo que se passou no estádio da Luz, os desacatos entre claques
clubísticas, num jogo que era para ser uma celebração de unidade, irão por
certo prosseguir noutros locais e demonstram o erro crasso cometido. Demonstram
também outra coisa em termos comunitários: - pobre país que não tem mais nada a
que se agarrar a não ser à selecção de futebol e aos seus ídolos de pés de
barro!
Saudações monárquicas
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