Os meus impostos não podem servir
para fabricar ‘doutores’ que limitam a liberdade de expressão a quem não pensa
como eles! E também não podem servir para fabricar reitores que têm medo dos
alunos, nem ministros que têm medo dos reitores, etc! E não servem porque não precisamos
de formar mais gente para reproduzir o pensamento único, o partido único, e
todas essas ‘amplas liberdades’ de inspiração soviética! O que temos já é mais
do que suficiente como os recentes atentados à liberdade de expressão amplamente
comprovam! E não me refiro apenas ao episódio dos alunos que não queriam ouvir
Jaime Nogueira Pinto, nem ao reitor que teve medo dos alunos, estou a pensar num
conjunto de proibições ‘constitucionais’ que vedam ao comum dos portugueses o
conhecimento da verdade, ou pior ainda, limitam as suas liberdades políticas. Só
para dar dois exemplos - a proibição de mudar o regime republicano, incrível
atestado de menoridade aos portugueses actuais e vindouros, ou a impossibilidade
de sabermos quem são os caloteiros da Caixa ainda que tenhamos que pagar o
respectivo calote!
Pois é, verdadeiramente o PREC ('processo revolucionário em curso') nunca acabou. Como já tenho escrito vivemos numa ditadura constitucional de
esquerda, sendo que a dita constituição, e nas várias revisões que sofreu, nunca
perdeu a matriz original. Foram truques de cosmética, nada mais. É uma constituição
antidemocrática ao melhor estilo soviético. Veja-se aliás quem a defende com
unhas e dentes! Acresce que a miríade dos seus artigos (mais de trezentos!) não
é inocente. Permite que os tribunais superiores, todos eles dominados pela
nomenclatura, mantenham tudo como está. Assim, e sem grande alarido, estamos a
construir uma sociedade acéfala, monolítica e medrosa. Para não dizer merdosa.
Saudações monárquicas
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