Em resultado das últimas escavações no cérebro indígena aventa-se a hipótese de Pilatos, terminada a comissão de serviço na Palestina, ter sido colocado em Portugal para organizar a justiça. Consta até, mas isto já faz parte da lenda, que gostou tanto destes ares que por cá ficou e se reproduziu. A hipótese baseia-se no extraordinário número de processos judiciais que se arrastam sem qualquer decisão e na preferência exagerada pela forma em prejuízo da substância. Aliás nem foi preciso escavar muito, bastou comparar o peso da produção legislativa com a eficácia das leis para se concluir que havia descendentes de Pilatos em toda a parte. Na assembleia da república os vestígios são imensos, na presidência o sim e o não foram substituídos pelo talvez, e nos tribunais os juízes mandam apagar provas, e quando isso não é possível, fecham os olhos ás evidências e já não confiam no flagrante delito! O lema é não julgar para não errar. Falta apenas o ritual da bacia onde se lavam as mãos.
Saudações monárquicas
Nota de roda pé: O futebol, esse, está cheio de Pilatos e da sua justiça. Foi assim que na última jornada vimos dois jogadores (Samaris e Edson Farias) disponíveis para jogar, apesar dos murros que deram, enquanto outros que por terem visto um cartão vermelho, ou terem completado cinco amarelos, tiveram que ser castigados! E digam lá se isto não é justiça de Pilatos!
Nota de roda pé: O futebol, esse, está cheio de Pilatos e da sua justiça. Foi assim que na última jornada vimos dois jogadores (Samaris e Edson Farias) disponíveis para jogar, apesar dos murros que deram, enquanto outros que por terem visto um cartão vermelho, ou terem completado cinco amarelos, tiveram que ser castigados! E digam lá se isto não é justiça de Pilatos!
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