O partido dos animais e os seus peões de brega, Bloco e Verdes, querem proibir as touradas em Portugal. E chegam a invocar textos eclesiásticos, incluindo excomunhões papais, em defesa da sua tese! Embora tudo leve a crer que este súbito apego à religião seja coisa passageira. Na base da proibição está o sofrimento dos animais para além de alguns direitos que possam estar a ser violados. Por exemplo o direito a pastarem livremente na lezíria sem serem incomodados.
Não ocorreu ao partido dos animais (e plantas) que a lezíria, o pasto, a selecção natural, a bravura de um touro, e no vértice, o espectáculo taurino, tudo isso faz parte de um todo em que faltando uma das partes, deixa de existir. Deixa de existir na natureza. Ou seja, acabar com as touradas é acabar com os touros tal como existem hoje. Poderá talvez arranjar-se um jardim zoológico ou um museu para guardar a memória de uma espécie animal entretanto desaparecida. Mas não mais do que isso.
Mas há ainda um aspecto desta tentativa de proibição que não podemos deixar passar em claro. Refiro-me à própria proibição em si mesma, uma arrogância fascizante digna de nota! E começamos a resvalar para um país desconhecido onde meia dúzia de idiotas sediados nos partidos põem e dispõem das nossas vidas (ou dos nossos costumes) consoante lhes dá na gana. É preciso dizer basta a estes animais.
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