quarta-feira, dezembro 05, 2018

A república em alerta amarelo!


A doença republicana é conhecida, Aristóteles falou dela há mais de dois mil anos e mais recentemente Otão de Habsburgo pôs o dedo na ferida. Mas o ser humano é incorrigível e continua a idolatrá-la tomando como exemplo maior a república jacobina que saiu da revolução francesa. Os seus mais dilectos seguidores ainda se emocionam quando ouvem a Marselhesa e trazem na ponta da língua a célebre trilogia - liberdade, igualdade e fraternidade. Muito embora, verdade seja dita, estejam a sonhar com o Napoleão e suas façanhas. Macron, o último cromo napoleónico, pensava que podia reviver Versalhes com o dinheiro dos contribuintes franceses e ao mesmo tempo armar um grande exército europeu com o dinheiro dos contribuintes alemães.

Saíram-lhe mal as contas e a prometida carga fiscal teve que ser substituída à pressa por uma série de cargas policiais que até hoje não conseguiram suster a fúria dos 'coletes amarelos'! E quem são estes 'coletes amarelos'?! São aquela minoria que nos regimes republicanos sustenta o estado e os seus inúmeros funcionários para além dos incontáveis dependentes que vivem à conta do orçamento. Um sacrifício inútil, insustentável, num regime que não faz reformas, e que por isso não tem futuro. A fazer lembrar outras repúblicas como a portuguesa. Para já são coletes amarelos. Amanhã poderão ser de outra cor.


Saudações monárquicas

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