Restabelecido o sistema que rege actualmente a minha ligação com o mundo, posso enfim escrever algumas notas sobre um dos temas centrais da nossa vida colectiva – as cores dos novos equipamentos da selecção de futebol!
É triste mas é verdade, por mais que rebusque, estamos reduzidos à selecção de futebol, vago ponto de encontro entre os portugueses, e mesmo assim envenenado pela simbologia republicana.
Mas olhemos para as novidades:
O equipamento principal é todo em ‘bordeaux’, dos pés à cabeça, com uma pequena risca verde nas mangas e meias. O alternativo, é preto com riscas prateadas no mesmo sítio. Em ambos haverá, estou certo, alguma menção mais ou menos estilizada aos escudos e quinas.
Diga-se desde já que são bonitos e cumprem os principais objectivos da via-sacra republicana que consiste em disfarçar o erro ‘ verde e encarnado’ que em cinco de Outubro de 1910 traiu os símbolos de um País com oito séculos de História. As cores de Portugal, o Azul e Branco Fundador, atirados às urtigas pela raiva e facciosismo de meia dúzia de antiportugueses.
Alguns republicanos mais lúcidos ainda alertaram para o terrível erro histórico que ali se cometia, mas em vão. O ‘país de costas’ não recuou nos seus intentos de impor a versão colorida da união ibérica, afinal tão do seu agrado, pese a permanente necessidade de se justificar, ‘dourando a pílula’ e iludindo os incautos.
O Estado Novo percebeu imediatamente que a bandeira que tinha sido hasteada na Praça do Município, era o produto de uma guerra civil e não podia por isso ser um elemento de unidade, mas sim de divisão e ressentimento. Nesse sentido foi disfarçando como pôde. Os equipamentos da selecção nacional de futebol foram aproveitados para escurecer o encarnado da bandeira e enveredar pela camisola grenat, com calções azuis e meias azuis. E foi mais longe, adoptando como equipamento alternativo, a camisola branca com as quinas ao peito, mantendo os mesmos calções e meias azuis. Alinhámos assim em alguns jogos do campeonato do Mundo de 1966.
Meio problema estava solucionado, mas faltava justificar a aparição do verde na bandeira! Dar-lhe algum nexo.
Foi então a vez da Mocidade Portuguesa e da propaganda do regime explicarem que em Aljubarrota a Ala dos Namorados empunhava flâmulas e pendões verde rubros. Foi o suficiente para que os jovens chefes de castelo e chefes de quina passassem a ser a verdadeira encarnação do Condestável! A ironia descritiva serve apenas para relembrar um velho ditado – ‘o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita’! E não vai lá com operações de cosmética.
Só a verdade faz caminho, e a verdade é que a facção que em 1910 impôs o verde e encarnado aos portugueses, fê-lo contra o azul e branco, para reescrever a história, e não, como agora nos querem fazer acreditar, para construir ou reconstruir o que quer que fosse. Retirando da bandeira ‘as cores da Fundação e a coroa do Fundador’ o que pretendiam aqueles idiotas? Unir os portugueses? Ofender os antepassados?
Agora, o que se está a tornar caricato em toda esta novela das cores da selecção é que, sem darmos por isso, lá vamos cumprindo o programa de destruição identitária idealizado pela maçonaria e pelo partido republicano: a diferença entre o novo equipamento da selecção portuguesa e o da selecção espanhola, resume-se hoje, ao nível das cores, a um pequeno ‘fumo’ verde!
Claro que tudo isto joga com a ignorância das populações, com tentativas de recomposição da memória, com a aposta no esquecimento. Mas não se iludam. Não é uma questão de somenos ou ultrapassada. Nem é como muitos pensam uma questão geracional que eu, à semelhança daqueles traidores, possa relevar ou escolher à minha vontade. Na democracia da história os mortos têm a maioria. É por isso que a memória colectiva costuma reacender-se de repente, de surpresa, numa qualquer esquina da história. Os exemplos multiplicam-se à nossa volta. Mais tarde ou mais cedo vamos ter que emendar o erro e restaurar as verdadeiras cores e símbolos de Portugal.
As dúvidas esclarecem-se com o Fundador.
É triste mas é verdade, por mais que rebusque, estamos reduzidos à selecção de futebol, vago ponto de encontro entre os portugueses, e mesmo assim envenenado pela simbologia republicana.
Mas olhemos para as novidades:
O equipamento principal é todo em ‘bordeaux’, dos pés à cabeça, com uma pequena risca verde nas mangas e meias. O alternativo, é preto com riscas prateadas no mesmo sítio. Em ambos haverá, estou certo, alguma menção mais ou menos estilizada aos escudos e quinas.
Diga-se desde já que são bonitos e cumprem os principais objectivos da via-sacra republicana que consiste em disfarçar o erro ‘ verde e encarnado’ que em cinco de Outubro de 1910 traiu os símbolos de um País com oito séculos de História. As cores de Portugal, o Azul e Branco Fundador, atirados às urtigas pela raiva e facciosismo de meia dúzia de antiportugueses.
Alguns republicanos mais lúcidos ainda alertaram para o terrível erro histórico que ali se cometia, mas em vão. O ‘país de costas’ não recuou nos seus intentos de impor a versão colorida da união ibérica, afinal tão do seu agrado, pese a permanente necessidade de se justificar, ‘dourando a pílula’ e iludindo os incautos.
O Estado Novo percebeu imediatamente que a bandeira que tinha sido hasteada na Praça do Município, era o produto de uma guerra civil e não podia por isso ser um elemento de unidade, mas sim de divisão e ressentimento. Nesse sentido foi disfarçando como pôde. Os equipamentos da selecção nacional de futebol foram aproveitados para escurecer o encarnado da bandeira e enveredar pela camisola grenat, com calções azuis e meias azuis. E foi mais longe, adoptando como equipamento alternativo, a camisola branca com as quinas ao peito, mantendo os mesmos calções e meias azuis. Alinhámos assim em alguns jogos do campeonato do Mundo de 1966.
Meio problema estava solucionado, mas faltava justificar a aparição do verde na bandeira! Dar-lhe algum nexo.
Foi então a vez da Mocidade Portuguesa e da propaganda do regime explicarem que em Aljubarrota a Ala dos Namorados empunhava flâmulas e pendões verde rubros. Foi o suficiente para que os jovens chefes de castelo e chefes de quina passassem a ser a verdadeira encarnação do Condestável! A ironia descritiva serve apenas para relembrar um velho ditado – ‘o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita’! E não vai lá com operações de cosmética.
Só a verdade faz caminho, e a verdade é que a facção que em 1910 impôs o verde e encarnado aos portugueses, fê-lo contra o azul e branco, para reescrever a história, e não, como agora nos querem fazer acreditar, para construir ou reconstruir o que quer que fosse. Retirando da bandeira ‘as cores da Fundação e a coroa do Fundador’ o que pretendiam aqueles idiotas? Unir os portugueses? Ofender os antepassados?
Agora, o que se está a tornar caricato em toda esta novela das cores da selecção é que, sem darmos por isso, lá vamos cumprindo o programa de destruição identitária idealizado pela maçonaria e pelo partido republicano: a diferença entre o novo equipamento da selecção portuguesa e o da selecção espanhola, resume-se hoje, ao nível das cores, a um pequeno ‘fumo’ verde!
Claro que tudo isto joga com a ignorância das populações, com tentativas de recomposição da memória, com a aposta no esquecimento. Mas não se iludam. Não é uma questão de somenos ou ultrapassada. Nem é como muitos pensam uma questão geracional que eu, à semelhança daqueles traidores, possa relevar ou escolher à minha vontade. Na democracia da história os mortos têm a maioria. É por isso que a memória colectiva costuma reacender-se de repente, de surpresa, numa qualquer esquina da história. Os exemplos multiplicam-se à nossa volta. Mais tarde ou mais cedo vamos ter que emendar o erro e restaurar as verdadeiras cores e símbolos de Portugal.
As dúvidas esclarecem-se com o Fundador.
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