Ficámos ontem oficialmente a conhecer quem são afinal os ‘dez mais’ do tal concurso da Maria Elisa, concurso inicialmente pensado e programado para fazer a propaganda da terceira república. Para ninguém desconfiar da vantagem que Salazar adquiriu na primeira volta, alinharam-se os finalistas por ordem alfabética, e a primeira conclusão a tirar é a seguinte: o antigo ditador dominou mais uma vez a situação e condicionou ainda os votos noutros candidatos!
Ele, que gostava de ter sido o primeiro-ministro de um Rei absoluto, como foi D. João II, e à maneira de Pombal, viu reconhecida esta preferência, na primeira oportunidade que os portugueses tiveram para lhe fazer a vontade.
Também Cunhal lhe deve a entrada nos dez primeiros exibindo a única credencial que se lhe reconhece, o facto de ter sido um anti-Salazarista confesso. O mesmo se aplica a Sousa Mendes, elevado recentemente à condição de herói pela propaganda internacional sionista, e também ele desconhecido dos portugueses.
Dos outros, excluindo o Fundador, que não deveria ter ido a votos, já que sem ele nem sequer haveriam portugueses, quanto mais ilustres, restaram dois navegadores e dois poetas!
O Infante e o Gama, em nome do mar, Pessoa e Camões em nome da saudade, resistiram!
Ainda não foi desta que a memória colectiva se apagou!
Ele, que gostava de ter sido o primeiro-ministro de um Rei absoluto, como foi D. João II, e à maneira de Pombal, viu reconhecida esta preferência, na primeira oportunidade que os portugueses tiveram para lhe fazer a vontade.
Também Cunhal lhe deve a entrada nos dez primeiros exibindo a única credencial que se lhe reconhece, o facto de ter sido um anti-Salazarista confesso. O mesmo se aplica a Sousa Mendes, elevado recentemente à condição de herói pela propaganda internacional sionista, e também ele desconhecido dos portugueses.
Dos outros, excluindo o Fundador, que não deveria ter ido a votos, já que sem ele nem sequer haveriam portugueses, quanto mais ilustres, restaram dois navegadores e dois poetas!
O Infante e o Gama, em nome do mar, Pessoa e Camões em nome da saudade, resistiram!
Ainda não foi desta que a memória colectiva se apagou!
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