“É fartar vilanagem” - Foi com este brado que o herói de Alfarrobeira se resignou aos seus inimigos que o sangraram até à morte. Esvaía-se assim a razão inocente face à intriga de Estado e face à brutalidade de uma força desigual que seguia o futuro Rei.
Convoco este triste lance da história pátria para lembrar que todos nascemos da mesma maneira e da mesma maneira haveremos de morrer. Sejam heróis, mártires, ou os seus carrascos. O que se torna extraordinário é o facto de agora pormos em causa a vida daqueles que querem nascer como nós!
São cinzentos estes dias e mais cinzentos se tornam quando constatamos que é na chamada Europa rica e desenvolvida que se fala de aborto livre, que se instituem direitos de propriedade sobre a vida dos mais frágeis, tudo em nome da ditadura do presente, do imediato, tudo em favor de uma sociedade de direitos, onde os deveres ficam à ‘responsabilidade’ de uma entidade mítica e misteriosa conhecida por Estado!
Não constitui portanto surpresa que esta mesma Europa ‘civilizada’ rejeite o marroquino, o cigano, o preto, que fogem à miséria e à fome, como também não surpreende que rejeite a doença ou a fragilidade, que se escondem nas suas bolsas problemáticas, que uma cultura de facilidade e egoísmo vai multiplicando.
Então que se faz? Como é que podemos mascarar a realidade?
Muito simples – incapazes de perceber as causas, incapazes de enfrentar as causas, rendemo-nos aos seus efeitos: se existe droga, ‘eles’ que se droguem de forma a não perturbar a nossa tranquilidade; se o aborto clandestino é uma realidade e um risco, vamos legalizá-lo, para que o façam em boas condições!
Sacrifique-se o que for preciso ao bem-estar das nossas consciências!
Sem vergonha, denunciamos o nosso isolamento a par com a Irlanda e a Polónia, também eles países de matriz católica. Queremos ir para o outro lado, para o lado dos ricos…mas com pobres argumentos!
Nem de propósito ocorre-me que foi um sindicato polaco, o Solidariedade, curioso nome, que pôs em causa o poderio soviético, que não se resignou à brutalidade da força, que soube lutar por ideais. Estar acompanhado neste caso pela Polónia é uma honra e uma certeza: a sociedade que temos que construir, reconstruir é melhor dito, deve basear-se na solidariedade, onde os mais fortes ajudem os mais fracos, em lugar de os exterminar.
Convoco este triste lance da história pátria para lembrar que todos nascemos da mesma maneira e da mesma maneira haveremos de morrer. Sejam heróis, mártires, ou os seus carrascos. O que se torna extraordinário é o facto de agora pormos em causa a vida daqueles que querem nascer como nós!
São cinzentos estes dias e mais cinzentos se tornam quando constatamos que é na chamada Europa rica e desenvolvida que se fala de aborto livre, que se instituem direitos de propriedade sobre a vida dos mais frágeis, tudo em nome da ditadura do presente, do imediato, tudo em favor de uma sociedade de direitos, onde os deveres ficam à ‘responsabilidade’ de uma entidade mítica e misteriosa conhecida por Estado!
Não constitui portanto surpresa que esta mesma Europa ‘civilizada’ rejeite o marroquino, o cigano, o preto, que fogem à miséria e à fome, como também não surpreende que rejeite a doença ou a fragilidade, que se escondem nas suas bolsas problemáticas, que uma cultura de facilidade e egoísmo vai multiplicando.
Então que se faz? Como é que podemos mascarar a realidade?
Muito simples – incapazes de perceber as causas, incapazes de enfrentar as causas, rendemo-nos aos seus efeitos: se existe droga, ‘eles’ que se droguem de forma a não perturbar a nossa tranquilidade; se o aborto clandestino é uma realidade e um risco, vamos legalizá-lo, para que o façam em boas condições!
Sacrifique-se o que for preciso ao bem-estar das nossas consciências!
Sem vergonha, denunciamos o nosso isolamento a par com a Irlanda e a Polónia, também eles países de matriz católica. Queremos ir para o outro lado, para o lado dos ricos…mas com pobres argumentos!
Nem de propósito ocorre-me que foi um sindicato polaco, o Solidariedade, curioso nome, que pôs em causa o poderio soviético, que não se resignou à brutalidade da força, que soube lutar por ideais. Estar acompanhado neste caso pela Polónia é uma honra e uma certeza: a sociedade que temos que construir, reconstruir é melhor dito, deve basear-se na solidariedade, onde os mais fortes ajudem os mais fracos, em lugar de os exterminar.
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