sexta-feira, outubro 12, 2007

Profetas do presente

Não gostam de olhar para o passado, a vida resume-se à utilidade e bem-estar que desfrutam e querem lógicamente que se eternize. Cientes da eternidade desatam a fazer as profecias mais convenientes. Usam espantalhos conhecidos como o fascismo, a inquisição, a intolerância religiosa está sempre presente, e quando lhes forçam a mão atrevem-se a recriminar o comunismo. Mas o tom de voz baixa claramente. São laicos, expressão confusa que descodificada significa a separação entre a religião e o estado, mas são hipócritas porque querem apenas varrer do espaço público, primeiro, quaisquer práticas e símbolos religiosos, depois, e quando for possível, hão-de varrer da consciência de cada um quaisquer vestígios de religiosidade. E são republicanos porque a monarquia portuguesa é indissociável dos princípios católicos em que foi fundada. São também dissimulados e oportunistas. Quando acossados recuam e recebem os Bispos; quando se trata de preservar a imagem, vão a Fátima.

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