terça-feira, janeiro 26, 2010

Sinais dos tempos

Os índios quando queriam comunicar à distância enviavam sinais de fumo, mas quando o interlocutor estava próximo falavam e diziam o que tinham a dizer. Os portugueses que vivem nos partidos não aprenderam nada com os índios! Tome-se como exemplo a recente discussão sobre o orçamento de estado: - sinais e mais sinais e ninguém se entende.
Pois bem, aquilo que a maioria dos portugueses entende é que este ‘patriotismo orçamental’ se reduz a um jogo de sinais a ver quem fica melhor na fotografia. E todos sorriem ao eleitorado – CDS e PSD disputam a direita sem se comprometerem com ela. O PS faz o mesmo mas sem perder de vista a esquerda. O PCP aproveita a ausência da direita, escondida algures, por estar proibida de existir. O Bloco tenta ocupar território mas confunde a inveja com a esquerda.
Princípios?! Leva-os o vento. A discussão é de meios, de meios que justificam os fins e de fins que justificam os meios. Uma enorme hipocrisia que deixa a política sem nobreza e sem sentido.
Esperanças?!

Saudações monárquicas


Nota: - Entretanto, o ‘prós e contras’ de ontem manteve-se igual a si próprio - “uma peça fundamental da propaganda governamental quanto aos temas, convidados e estratégia. Nunca se desceu tão baixo na sujeição ao poder político”. A opinião é de Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão no jornal Público, opinião que subscrevo.

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