Ontem, quando ao fim de duas horas de pedrada, pedradas atiradas à queima-roupa, com o maior dos desplantes, ontem, com um enorme conjunto de idiotas a assistir, a aplaudir, ontem, com uma série de jornalistas a relatar, entusiasmados, como se de um desafio de futebol se tratasse, ontem, quando as forças da ordem receberam (finalmente) a ordem para avançar, para limpar o terreno, para repor a ordem, ontem, dizia eu, acabou a inocência.
Começou ontem, talvez, o próximo ’25 de Novembro’. Um ’25 de Novembro’ mais sério, mais verdadeiro, que extirpe definitivamente do coração da Pátria os traidores que na altura poupou.
Mas não serão estes timoratos de hoje, reféns da esquerda e do politicamente correcto, quem executará tal tarefa. Serão outros. Outros que não retardem a ordem de avançar, outros que não tolerem o espectáculo chocante, de uma polícia de choque desfeiteada, crucificada, à espera de uma ordem que tarda. Outros, sim outros, que ponham o país na ordem.
Saudações monárquicas
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