quarta-feira, abril 10, 2013

A culpa é tua, a culpa é minha!

Depois das traquinices, tal qual as criancinhas, a culpa é de todos… menos minha.


Primeira traquinice: - o governo fez um orçamento de risco, na expectativa de passar entre os intervalos da chuva. Segunda traquinice: - Cavaco disse que a constituição não estava suspensa (ou ao menos diminuída) e enviou as suas dúvidas para o tribunal constitucional. Terceira traquinice: - o PS, e toda a oposição, fizeram tudo para que o TC chumbasse o orçamento. Quarta traquinice: - a comunicação social amplificou todas as vozes que se batiam pelo chumbo do orçamento. Quinta e última traquinice: - os portugueses (quase todos) adoraram o chumbo do TC.
A maior (não a pior) traquinice de todas: - a interpretação da constituição como se o país vivesse em plena normalidade constitucional. Como se não fizéssemos parte de uma união europeia, com moeda única, como se não estivéssemos completamente limitados na nossa soberania financeira. 


Conclusão: - se faltasse alguma prova para (definitivamente) concluir sobre a irresponsabilidade (e imaturidade) dos políticos, do tribunal constitucional (a julgar em causa própria!), da comunicação social, do país como um todo, pois ela aí está! Uma prova, digamos, irrefutável.


E agora, que fazer?! Como sair daqui?!


A história repete-se. Pode não ser para já, mas desconfio que vem aí um novo ditador das finanças. Para povos infantis, é inevitável.




O outro caminho é a monarquia. É voltarmos a ter algo em comum, que nos mobilize a todos como nação. Nação adulta, adulta porque quer ser livre e independente, nação que está disposta a fazer sacrifícios se os sacrifícios tiverem a garantia que só o rei e a dinastia podem assegurar.




Saudações monárquicas

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