Quando a mudança nos apanha de surpresa é sempre pior. Sem plano,
sem resposta, seremos presa fácil para os que não dormem e esperam pela sua vez
na história. Que afinal não acabou!
Reconheço que é difícil ter esperança. Hoje, a ideia de monarquia,
por exemplo, parece ainda mais utópica do que ontem. No entanto, a situação actual
não está garantida! Há nuvens pesadas no horizonte. Há uma dialéctica que se pressente, há uma desforra que se anuncia, há uma lei das probabilidades para se cumprir! Tudo joga favor da mudança. Que
não é necessariamente para melhor. Tomemos outro exemplo – a união europeia –
que quanto mais se alarga, mais se desagrega. Ou a geopolítica que apesar da
globalização continua a ditar as suas leis. Veja-se o caso da Ucrânia que dia após
dia nos remete para afinidades e alianças que julgávamos ultrapassadas.
Portugal (e cada um dos portugueses) deve pois preparar-se
para cenários que já havíamos arrumado no baú do esquecimento. O ‘irreversível’
pode estar de volta.
Saudações monárquicas
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