Bem, a gente adapta-se a tudo. Eu até gosto de futebol, mas isto assim parece-me exagerado, doentio. Ou será antes sinal de pujança e vitalidade?!
Vejamos: - a pátria, para as novas gerações, resume-se à selecção de futebol! Os nossos vultos são os futebolistas. Se morrem queremos imortalizá-los no Panteão nacional! O regime é uma espécie de nacional-benfiquismo! Os clubes estão práticamente nacionalizados, atendendo às dívidas que têm! E ninguém se incomoda com isso! Os nossos dois únicos heróis, sem sombra de contestação , um é avançado , outro é treinador! E quanto a este quase o comparamos a um Condestável! Aquele que conquista Madrid e humilha os castelhanos! E para maior semelhança aliado dos ingleses!
O que é que sobra?! Sobra pouco e não admira esta alienação, esta deslocação de interesses, pois se olharmos para outros aspectos da nossa realidade, menos lúdicos entenda-se, só vemos maus exemplos. Por exemplo, esta história da reforma antecipada e em segredo, de uma alta patente militar convenhamos que não é um feito brilhante! Eu percebo que os portugueses fujam aos sacrifícios desproporcionados que esta república (o fisco em especial) vai impondo alegremente. Mas um militar nomeado pelo regime?! Com franqueza.
Saudações monárquicas
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