Se não gostam de
papagaios, se acham ofensivo, altera-se a coisa para: - setenta republicanos à
conquista do poder. Falta um! Esse agora não interessa, fica para o fim.
É claro, que como em todas as grandes jogadas, valem
aqui os mesmos princípios e as mesmas leis que Orwell tão bem descreveu no ‘Triunfo
dos porcos’. Existem os espertos que ficam na sombra a comandar, e não assinam,
existem os que assinam tudo, embora não saibam escrever, e existem os célebres ‘companheiros
de jornada’, tão úteis para compor o ramalhete, ou seja, para dar um ar de
seriedade ao dito movimento. Incluem-se nesta rubrica figuras transversais,
como agora se diz, mas que comungam do mesmo ódio ao actual governo e esperam,
quiçá, um lugarzinho no próximo.
O que sabemos de ciência certa é que se por qualquer motivo
ascenderem ao poder, via propaganda da renegociação da dívida, irão fazer o
mesmo que este governo tem que fazer: - ter juizinho, tratar bem os credores,
porque senão acabam-se os euros. E isso é o que menos interessa aos setenta. E
a nós também.
Falemos agora do tal ‘setenta e um’! Muito embora não faça parte daquele grupo, também anda à procura de protagonismo. Presidente
de um clube subsidiado pelos bancos (e nisso não é original) grita como
se toda a gente lhe devesse dinheiro! Se o seu clube perde ou empata, gesticula
com os árbitros, diz-se roubado, contabiliza hipotéticos prejuízos, apaga
benefícios descarados e, curiosamente, tem o tempo de antena que os seus alvos preferidos nunca têm!
Se fosse só ridículo, não haveria grande problema. O problema é que estas coisas às vezes dão para o torto.
Se fosse só ridículo, não haveria grande problema. O problema é que estas coisas às vezes dão para o torto.
O mesmo se diga a propósito da 'jogada' dos setenta.
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário