quarta-feira, março 12, 2014

Setenta… mais um!

Se não gostam de papagaios, se acham ofensivo, altera-se a coisa para: - setenta republicanos à conquista do poder. Falta um! Esse agora não interessa, fica para o fim.

É claro, que como em todas as grandes jogadas, valem aqui os mesmos princípios e as mesmas leis que Orwell tão bem descreveu no ‘Triunfo dos porcos’. Existem os espertos que ficam na sombra a comandar, e não assinam, existem os que assinam tudo, embora não saibam escrever, e existem os célebres ‘companheiros de jornada’, tão úteis para compor o ramalhete, ou seja, para dar um ar de seriedade ao dito movimento. Incluem-se nesta rubrica figuras transversais, como agora se diz, mas que comungam do mesmo ódio ao actual governo e esperam, quiçá, um lugarzinho no próximo.

O que sabemos de ciência certa é que se por qualquer motivo ascenderem ao poder, via propaganda da renegociação da dívida, irão fazer o mesmo que este governo tem que fazer: - ter juizinho, tratar bem os credores, porque senão acabam-se os euros. E isso é o que menos interessa aos setenta. E a nós também.

Falemos agora do tal ‘setenta e um’! Muito embora não faça parte daquele grupo, também anda à procura de protagonismo. Presidente de um clube subsidiado pelos bancos (e nisso não é original) grita como se toda a gente lhe devesse dinheiro! Se o seu clube perde ou empata, gesticula com os árbitros, diz-se roubado, contabiliza hipotéticos prejuízos, apaga benefícios descarados e, curiosamente, tem o tempo de antena que os seus alvos preferidos nunca têm!

Se fosse só ridículo, não haveria grande problema. O problema é que estas coisas às vezes dão para o torto.
O mesmo se diga a propósito da 'jogada' dos setenta.


Saudações monárquicas

Sem comentários: