Li a crónica de VPV (o princípio do fim) e concordo com o
título, se for ao contrário: - o fim do princípio. Ou seja, o fim do princípio
em que assenta toda esta caranguejola constitucional. Assim mesmo.
VPV (Vasco Pulido Valente) centra-se como sempre no século XIX, único século que
admite e conhece, e a partir daí engana-se porque afunila as questões. Fala
das árvores mas não repara na floresta que entretanto cresceu! Cresceu e dá
sombra a muita gente! Incluindo VPV.
Liberdade, igualdade e fraternidade, eis
os cânones da religião que infesta a terra, e que tem em Portugal inúmeros
fiéis. Curioso é que muitos daqueles que protestam, e são explorados pela
situação, sem perceberem, continuam a aclamar aqueles princípios!
Já nem falo no TC, onde abundam os sacerdotes da dita religião,
nem no PC, leia-se Passos Coelho, seu aparente adversário, mas que inexplicávelmente recuou no intuito inicial de rever a constituição! Falo dessa gente ignara, que se acha igual aos de cima mas diferente dos de baixo, que quer a liberdade sem limites mesmo que isso implique a privação dos outros e quanto a fraternidade estamos conversados. Só se for para gritar em uníssono os golos da selecção!
Mas voltando um pouco atrás, pergunto, porque terá Passos Coelho recuado na intenção de rever a constituição?! A razão invocada não nos diz nada: - 'o PS nunca estaria de acordo'.
Pois bem, sendo assim, a conclusão é simples: - a paralisia constitucional não se deve a razões económicas, de justiça social ou outras que caibam na inteligência ou no bem comum dos portugueses. Somos irreformáveis, muito simplesmente, para não ofender a religião que o velho partido republicano professa. Partido esse que nunca morreu, está bem vivo por detrás da partidocracia que nos subjuga.
Mas voltando um pouco atrás, pergunto, porque terá Passos Coelho recuado na intenção de rever a constituição?! A razão invocada não nos diz nada: - 'o PS nunca estaria de acordo'.
Pois bem, sendo assim, a conclusão é simples: - a paralisia constitucional não se deve a razões económicas, de justiça social ou outras que caibam na inteligência ou no bem comum dos portugueses. Somos irreformáveis, muito simplesmente, para não ofender a religião que o velho partido republicano professa. Partido esse que nunca morreu, está bem vivo por detrás da partidocracia que nos subjuga.
Por isso hão-de subir os impostos, até ao limite, há-de
empobrecer o país até à exaustão, para manter intocável a ideia de que o Estado, é o deus que temos que adorar e sustentar! Tenha a dimensão que tiver, tenha o peso que tiver, porque isso de peso e dimensão, em se tratando de um deus, só a ele cabe decidir!
Até rebentarmos de vez... ou enterrarmos de vez aquela
trindade.
Saudações monárquicas
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