O tempo arrefece mas o que aí vem
prenuncia um ano de muito calor. Calor eleitoral, já se vê, num clima de vale
tudo, incluindo uma frente popular de esquerda. Obviamente capitaneada pelo
Costa de serviço!
E se assim for, repete-se, com as
devidas adaptações, a velha paródia republicana que antecedeu a ditadura.
Desculpem se insisto nesta tecla,
mas pensem um bocadinho: - para contentar toda aquela turba de famintos de
estado, desde os bloquistas desunidos aos socretinos sedentos de vingança, desde
os comunistas espertalhões aos direitinhas invejosos - que aparecem na
televisão a dizer mal do governo - para amamentar tanta gente, que promessas,
que pactos, que conluios, terá Costa de fazer se quiser ganhar as próximas
eleições?!
Eu imagino, deve ser um pacote de
ideias suficientemente vago, suficientemente distante, e insuficientemente
explicado, que garanta o único objectivo que norteia o núcleo activo de
apoiantes – chegar ao poder.
Uma vez lá chegados, cada um tratará
dos seus interesses, e não tardará muito a perceber-se que o dinheiro, afinal, não
chega para tantas encomendas! E das duas, uma: - ou a união europeia alinha
nesta brincadeira e será trágico para a mesma união, ou não alinha e será
trágico para todos nós portugueses.
Pois é, a história até poderia
mudar, mas para que isso acontecesse seria preciso que o homem, o ser humano,
tivesse mudado também. E ele ainda não mudou.
Saudações monárquicas
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