Escreveram uma carta a Passos
Coelho e assinaram. Querem que o primeiro-ministro de Portugal apoie o programa
do novo governo grego! Ou seja, querem que Passos renegue a austeridade e desvalorize
tudo aquilo que foi conseguido em termos credibilidade! Dizem, com o empenho habitual,
com a linguagem do costume, que seguimos o caminho errado, que esta é a grande
oportunidade para a Europa crescer, a grande oportunidade para uma ‘solução
multilateral’ das dívidas europeias. A oportunidade para sermos felizes para
sempre. E concluem: - ´só este governo é que não quer!’
Se traduzirmos isto para a linguagem
dos credores, se estes pudessem escrever uma carta, se ela fosse publicada com
o mesmo destaque da outra, diriam muito simplesmente: - cambada de caloteiros!
Notáveis oportunistas!
Eu vou mais longe e alargo o juízo da história a quem quiser enfiar a carapuça. Notáveis
cobardes, quando abandonaram o projecto português, e o entregaram aos
movimentos terroristas e às (inevitáveis) guerras civis que eclodiram em África e na Oceânia!
Notáveis mentirosos quando, com
reserva de consciência, embarcaram no projecto europeu com a mesma filosofia com
que sujavam as paredes de Lisboa: - ‘os ricos que paguem a crise’!
Notáveis espertalhões ao serviço
de agendas estranhas aos interesses do povo português – judaica, maçónica,
laicista, ou do tio Sam. Deve haver outras que desconheço!
Por último, notáveis reaccionários!
Querem que tudo mude, todas as regras, menos aquelas que lhes convêm! À mesa do
orçamento de Estado, de preferência. Enquanto choramingam sobre as causas
humanitárias!
Saudações monárquicas
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