Quando é para receber, viva a
Alemanha! Quando é para pagar, morra a Alemanha! É esta a conversa que se ouve
nos areópagos, na televisão, nos jornais.
Sou insuspeito, euro céptico de
longa data, com provas dadas, bastando para o efeito escutar e entender, à distância
de um click, a balada – ‘É o mar…’! E concluir que o nosso mar não passa pela Alemanha.
Estou portanto à vontade para
opinar sobre aqueles que gostam de morder a mão que lhes dá de comer. Que gostam de não cumprir aquilo que se acordou. E assim inventam as mais esfarrapadas desculpas – desde as ‘dívidas’
da última guerra (!), às considerações mais descabidas sobre os ganhos ‘indevidos’
da Alemanha pelo facto de produzir mais, exportar mais, ganhar mais que os
outros!
Esquecem-se que a união europeia, tal como está desenhada, não foi uma
invenção alemã! Se formos a ver, quem
verdadeiramente transformou um mercado comum plausível, aceitável, num projecto utópico, tem sobretudo pronúncia francesa. Lembre-se a propósito a campanha 'napoleónica' para impor uma absurda 'constituição europeia'! A esses podemos designá-los
europeístas de esquerda, federalistas de ocasião, quando se trata de dividir as suas dívidas com os outros!
A Alemanha e o marco alemão não
precisavam, nem precisam desta união europeia para nada. A locomotiva sempre pode
andar sozinha. Os atrelados (e os penduras) é que não.
Saudações monárquicas
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