Um dez de Junho diferente, cada vez mais singular, Portugal não sei se existe, tem um hino, um presidente, é o que posso afirmar. Tem o sol para veraneio, futebol para paleio, junto à praia, tem o mar. Hoje é dia de poetas, de discursos e de tretas, de parada militar. Mas aceito o desafio, e se a memória é um rio, veio aqui desaguar... Do que me havia de lembrar?!
África
Minha flor cativa
Meu deserto circular
A norte e a sul de Alcácer-Kibir
Onde morro devagar...
Fronteira fechada, pasmada
Num só lamento
Areia desenhada pelo vento
Ao sol ardente
O meu cantil vazio
Tenho sede
E frio
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