quinta-feira, maio 25, 2017

Dom Sebastião sabia!

Quatrocentos anos é uma fagulha na era do universo e é muito pouco na história da humanidade. Por isso recuar a Alcácer Quibir é mais fácil do que parece para explicar a enorme gravidade da derrota e das razões, tantas vezes desvalorizadas, que levaram o rei português a combater os infiéis nas areias do Magrebe. O certo é que desde aí o flanco sul da Europa ficou definitivamente escancarado às investidas do Islão.

Hoje não restam dúvidas que aquilo a que chamamos terrorismo não é mais do que um episódio de uma longa luta entre duas maneiras diferentes de ver o mundo, ou porque não admiti-lo, entre duas religiões. Uma mais apelativa e que cresceu em progressão geométrica desde o ano 620! A outra mais verdadeira e por essa razão mais exigente e que vai regredindo em número de fiéis.

Pelo meio surgiu uma religião burguesa que tem muito a ver com o mercado e pouco a ver com os valores. E pior, encontra-se na última fase da degenerescência, que é aquela em que a gordura sobe do estômago e vai alojar-se no cérebro. É uma fase em que só contam os direitos e o prazer e corresponde normalmente ao colapso de qualquer civilização.

Uma última nota para verberar aqueles, e são tantos, que continuam sem perceber a grandeza do rei que morreu a lutar por uma Europa cristã que hoje não temos.



Saudações monárquicas


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