A república portuguesa tal como a francesa ou a russa, para
não ir mais longe, assentam no crime. Todas elas assassinaram o rei, um rei
inocente, eleito pela história e pela tradição. A partir daí e para esconderem
esse pecado original começaram a mentir. Começou a propaganda. Diga-se em abono
da verdade e para sermos justos que dos três países visados, nem todos mentiram
(ou mentem) da mesma maneira.
Enquanto a Rússia já pediu desculpa pelo acto e canonizou a
família real martirizada pelos bolcheviques, a França prossegue impune na sua
propaganda e celebra todos os anos, com pompa e circunstância, a data que
simboliza a guerra civil e o crime. Portugal neste aspecto fica-se pelo ‘nim’!
Nem assume o crime nem pede desculpa! Disfarça! E por conseguinte mente a
dobrar! A provar o que afirmo basta tirar uma selfie ao país que temos hoje:
O governo é uma mentira, quem escolheu o primeiro-ministro
foi o parlamento contrariando a vontade expressa nas urnas pelos portugueses. É
constitucional?! É porque a constituição é também ela uma mentira, vai a
caminho do socialismo… quando lhe convém.
O presidente da república se não é uma mentira é a
quadratura do círculo! Filho de um ministro da ditadura, e afilhado do último primeiro-ministro
da mesma, não lhe fica bem dizer mal da ditadura onde medrou nem da família que
o educou. Mas disse.
A assembleia da república é uma Câmara Corporativa onde têm
assento predominante os representantes do funcionalismo público. As chamadas
profissões liberais, estão organizadas em matilhas, e trabalham para o estado
que lhes encomenda tudo, incluindo as leis.
A actividade privada em Portugal é um mistério sendo difícil
encontrar alguém que sobreviva sem uma ligação pecuniária ao mesmo estado.
Os tribunais normalmente não funcionam e quando funcionam é
para protegerem a nomenclatura republicana.
Finalmente a população, o povo, atendendo ao que foi dito no
capítulo da actividade privada, continua a viver como dantes: - ou emigra ou
fica por cá, dependente, sem correr riscos, e com a única ambição de ser
funcionário público. Se possível nascer já com um vínculo ao estado. Nesta
perspectiva podemos dizer que é monárquico por natureza!
Não termino sem uma palavrinha sobre o futebol, fundamental
para a propaganda do regime, e para dizer que está práticamente nacionalizado.
Os clubes estão em falência técnica e só não acabam porque os bancos entretanto
nacionalizados não deixam.
Há aí alguém que não esteja na fotografia?! Respostas a este
apartado.
Saudações monárquicas
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