segunda-feira, julho 31, 2017

Uma fotografia republicana

A república portuguesa tal como a francesa ou a russa, para não ir mais longe, assentam no crime. Todas elas assassinaram o rei, um rei inocente, eleito pela história e pela tradição. A partir daí e para esconderem esse pecado original começaram a mentir. Começou a propaganda. Diga-se em abono da verdade e para sermos justos que dos três países visados, nem todos mentiram (ou mentem) da mesma maneira.

Enquanto a Rússia já pediu desculpa pelo acto e canonizou a família real martirizada pelos bolcheviques, a França prossegue impune na sua propaganda e celebra todos os anos, com pompa e circunstância, a data que simboliza a guerra civil e o crime. Portugal neste aspecto fica-se pelo ‘nim’! Nem assume o crime nem pede desculpa! Disfarça! E por conseguinte mente a dobrar! A provar o que afirmo basta tirar uma selfie ao país que temos hoje:

O governo é uma mentira, quem escolheu o primeiro-ministro foi o parlamento contrariando a vontade expressa nas urnas pelos portugueses. É constitucional?! É porque a constituição é também ela uma mentira, vai a caminho do socialismo… quando lhe convém.

O presidente da república se não é uma mentira é a quadratura do círculo! Filho de um ministro da ditadura, e afilhado do último primeiro-ministro da mesma, não lhe fica bem dizer mal da ditadura onde medrou nem da família que o educou. Mas disse.

A assembleia da república é uma Câmara Corporativa onde têm assento predominante os representantes do funcionalismo público. As chamadas profissões liberais, estão organizadas em matilhas, e trabalham para o estado que lhes encomenda tudo, incluindo as leis.
A actividade privada em Portugal é um mistério sendo difícil encontrar alguém que sobreviva sem uma ligação pecuniária ao mesmo estado.

Os tribunais normalmente não funcionam e quando funcionam é para protegerem a nomenclatura republicana.

Finalmente a população, o povo, atendendo ao que foi dito no capítulo da actividade privada, continua a viver como dantes: - ou emigra ou fica por cá, dependente, sem correr riscos, e com a única ambição de ser funcionário público. Se possível nascer já com um vínculo ao estado. Nesta perspectiva podemos dizer que é monárquico por natureza!

Não termino sem uma palavrinha sobre o futebol, fundamental para a propaganda do regime, e para dizer que está práticamente nacionalizado. Os clubes estão em falência técnica e só não acabam porque os bancos entretanto nacionalizados não deixam.

Há aí alguém que não esteja na fotografia?! Respostas a este apartado.



Saudações monárquicas   

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