Quem te viu
arder do alto da Fóia
Tem os olhos
cansados, perdidos, chorados,
E da fresca
serra não guarda memória
Mas isso é
outra história
São águas passadas
nasciam rebanhos
Havia pastores,
moiras encantadas,
de muitos
amores
Hoje é um
deserto, verde, vegetal
Pronto a ser
queimado, sem qualquer pudor
Ao menor
sinal, basta haver calor
Tudo
planeado, destino traçado,
E se alguém
resiste é evacuado
Escurecem os
ares, há nuvens de fumo
Gente a
discursar e um país sem rumo!
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