Sou
insuspeito quanto a greves e a ´formas superiores de luta', não é
a minha praia, mas entendo-as quando o respectivo sindicato é
independente dos partidos políticos coisa que em Portugal é uma raridade. E também se compreende porquê – os nossos
sindicatos, ao contrário por exemplo da Inglaterra, nasceram depois
dos partidos e por isso são controlados por estes. Neste sentido o
discurso de independência do sindicalista é uma novidade. Sendo que o sindicato também é novo. A prová-lo o facto de não ter aparecido nenhum político do PCP ou do Bloco a apoiar os camionistas que transportam matérias perigosas. Não quer
dizer que não apareçam mas para já esta é a verdade do dia. Uma verdade simpática, ao mesmo tempo amarga, que deixa os portugueses sem combustíveis, entregues a si próprios. Mas isso já não é novidade.
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