Fui ver, li os títulos destes quase oito meses de vida, comparei-me com o propósito inicial, questionei os fins, e creio estar em condições de Vos apresentar o seguinte balancete:
- O exercício, que começou a treze de Maio de 2005, e as datas valem o que valem, apresenta um resultado francamente positivo! Sou parte neste juízo, mas confesso que não esperava durar tanto tempo, iniciado escriba que sou, em mundos tão desconhecidos.
Uma ou outra vez, o anúncio da desistência esteve próximo, mas o longo Interregno que se perfila à minha (e nossa) frente, deu-me mais coragem para prosseguir. E aqui estou, neste final de ano, para me lembrar das virtudes e dos erros:
- Em primeiro lugar a questão do Regime, não como questão menor, mas como condição essencial à sobrevivência de Portugal e da sua Missão Histórica. Reafirmei sempre que a Monarquia e o governo misto que lhe anda associado, são os ‘instrumentos de serviço’ desta era atómica onde nos cabe viver. Não são coisas do passado, como os parasitas de turno nos querem fazer acreditar – fazem publicidade enganosa, que a nossa divergência e a vizinha Espanha, todos os dias se encarregam de desmentir.
- Defendi, na altura das eleições autárquicas, a criação imediata de Regiões Autónomas, começando pelas zonas históricas mais desertificadas e subdesenvolvidas, à semelhança do que se praticou com sucesso na Madeira e Açores. A contra argumentação do costume, alegando duplicação de órgãos e eleitos, é expediente para manter tudo como está, ou seja, os centros de poder nas mãos dos aparelhos partidários, sediados em Lisboa.
Curiosamente, alguns dos que as contestaram em nome da coesão nacional, parecem agora render-se à necessidade da regionalização... em nome da coesão nacional! Mais vale tarde do que nunca.
- Assisti à golpada de Sampaio, à ascensão de Sócrates, ao chumbo da constituição napoleónica.
À impunidade na Casa Pia – sem um ai, uma reticência, um grito de revolta. ‘O medo é ainda o grande Senhor do povo português’!
- Propus, no plano interno, o ‘incêndio assistido’, supervisionado pelo Governo (durante as férias do primeiro-ministro), como forma de salvar a mata que resta, e sem o risco de pessoas e bens. Ora aqui está uma coisa que o ‘regionalismo’ podia resolver, evitando ‘ironias’ sobre o assunto.
- Terrorismo em Londres. Lembrei-me de Zaer Sha, o Rei Afegão exilado em Roma, destituído pelos americanos, e a quem os americanos foram pedir ajuda para conter os ‘sacerdotes’!
- A crise da União Europeia, e uma série de problemas – a Inglaterra que não quer pagar a agricultura francesa. O cheque que nós imploramos. O risco da desunião.
O Império à nossa procura, para o bem e para o mal – Mal, pela imensa sanzala que deixámos para trás, por egoísmo e cobardia. Bem, porque serão eles, que em última análise, nos obrigarão a ser independentes!
- Sonhei com as Côrtes do Mar, que realizariam os anseios de tanta gente, d’aquém e d’além. Um sonho português.
- As catástrofes da natureza. Perplexo, ‘vivi’ de novo o terramoto, só para exaltar o Marquês e esquecer os Santos!
- As consequências dos nossos actos e decisões – violência em França, manobras com Crucifixos em Portugal.
- O leilão do Presidente – para acabar tudo em beleza! A farsa continua depois do Ano Novo.
Tanta coisa que um Partido Monárquico podia fazer, sem alianças, recusando o poder enquanto não tivesse poder. Há aqui matéria para defender na Assembleia da República, por monárquicos a sério.
Boas entradas para todos.
- O exercício, que começou a treze de Maio de 2005, e as datas valem o que valem, apresenta um resultado francamente positivo! Sou parte neste juízo, mas confesso que não esperava durar tanto tempo, iniciado escriba que sou, em mundos tão desconhecidos.
Uma ou outra vez, o anúncio da desistência esteve próximo, mas o longo Interregno que se perfila à minha (e nossa) frente, deu-me mais coragem para prosseguir. E aqui estou, neste final de ano, para me lembrar das virtudes e dos erros:
- Em primeiro lugar a questão do Regime, não como questão menor, mas como condição essencial à sobrevivência de Portugal e da sua Missão Histórica. Reafirmei sempre que a Monarquia e o governo misto que lhe anda associado, são os ‘instrumentos de serviço’ desta era atómica onde nos cabe viver. Não são coisas do passado, como os parasitas de turno nos querem fazer acreditar – fazem publicidade enganosa, que a nossa divergência e a vizinha Espanha, todos os dias se encarregam de desmentir.
- Defendi, na altura das eleições autárquicas, a criação imediata de Regiões Autónomas, começando pelas zonas históricas mais desertificadas e subdesenvolvidas, à semelhança do que se praticou com sucesso na Madeira e Açores. A contra argumentação do costume, alegando duplicação de órgãos e eleitos, é expediente para manter tudo como está, ou seja, os centros de poder nas mãos dos aparelhos partidários, sediados em Lisboa.
Curiosamente, alguns dos que as contestaram em nome da coesão nacional, parecem agora render-se à necessidade da regionalização... em nome da coesão nacional! Mais vale tarde do que nunca.
- Assisti à golpada de Sampaio, à ascensão de Sócrates, ao chumbo da constituição napoleónica.
À impunidade na Casa Pia – sem um ai, uma reticência, um grito de revolta. ‘O medo é ainda o grande Senhor do povo português’!
- Propus, no plano interno, o ‘incêndio assistido’, supervisionado pelo Governo (durante as férias do primeiro-ministro), como forma de salvar a mata que resta, e sem o risco de pessoas e bens. Ora aqui está uma coisa que o ‘regionalismo’ podia resolver, evitando ‘ironias’ sobre o assunto.
- Terrorismo em Londres. Lembrei-me de Zaer Sha, o Rei Afegão exilado em Roma, destituído pelos americanos, e a quem os americanos foram pedir ajuda para conter os ‘sacerdotes’!
- A crise da União Europeia, e uma série de problemas – a Inglaterra que não quer pagar a agricultura francesa. O cheque que nós imploramos. O risco da desunião.
O Império à nossa procura, para o bem e para o mal – Mal, pela imensa sanzala que deixámos para trás, por egoísmo e cobardia. Bem, porque serão eles, que em última análise, nos obrigarão a ser independentes!
- Sonhei com as Côrtes do Mar, que realizariam os anseios de tanta gente, d’aquém e d’além. Um sonho português.
- As catástrofes da natureza. Perplexo, ‘vivi’ de novo o terramoto, só para exaltar o Marquês e esquecer os Santos!
- As consequências dos nossos actos e decisões – violência em França, manobras com Crucifixos em Portugal.
- O leilão do Presidente – para acabar tudo em beleza! A farsa continua depois do Ano Novo.
Tanta coisa que um Partido Monárquico podia fazer, sem alianças, recusando o poder enquanto não tivesse poder. Há aqui matéria para defender na Assembleia da República, por monárquicos a sério.
Boas entradas para todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário