Fechei os olhos... e caí no labirinto. Perdi-me num caprichoso jardim, mas não era em Versalhes. Pelos recortes das cornucópias, com torcidos e tremidos, talvez fosse Queluz! Quis fazer uma baliza mas não consegui... é impossível jogar à bola no século dezoito!
Fui então até ao campo e do tronco de uma àrvore, fiz um poste. No outro poste ficou uma pedra. Finalmente pude rematar. O esférico impelido com força perdeu-se no espaço e eu devo ter acordado. Voltei à leitura – era um artigo do Fernando Rosas, um arqui-inimigo, que dissertava sobre Sócrates no Afeganistão e americanos no Iraque. Provavelmente foi por isso que eu também me perdi.
Li até ao fim e fiquei surpreendido. Então não é que concordei com o homem!
Já na página anterior se tinha passado uma coisa esquisita – numa simples legenda, Jerónimo de Sousa apareceu-me como um patriota e eu não tive coragem de o negar!
Comecei a ficar preocupado, mas o pior estava para vir.
Interessei-me por Cavaco e Soares, valorizei as tristes figuras que fazem para continuar candidatos – Aníbal com um saco de plástico na cabeça, a observar limões, enquanto Mário, noutra página, dava beijocas a uma velhinha!
A situação descontrolou-se. Achei graça à pose do Poeta e foi já a minha pessoa transtornada que descobriu um Louçã simpático, um tipo ‘às direitas’! Sem aquele ar amargo de quem passou a adolescência a levar tampas das miúdas.
Pensei em pedir ajuda, telefonar a alguém, mas contive-me, o problema podia ser passageiro.
É no que dá adormecer a meio do jornal!
Fui então até ao campo e do tronco de uma àrvore, fiz um poste. No outro poste ficou uma pedra. Finalmente pude rematar. O esférico impelido com força perdeu-se no espaço e eu devo ter acordado. Voltei à leitura – era um artigo do Fernando Rosas, um arqui-inimigo, que dissertava sobre Sócrates no Afeganistão e americanos no Iraque. Provavelmente foi por isso que eu também me perdi.
Li até ao fim e fiquei surpreendido. Então não é que concordei com o homem!
Já na página anterior se tinha passado uma coisa esquisita – numa simples legenda, Jerónimo de Sousa apareceu-me como um patriota e eu não tive coragem de o negar!
Comecei a ficar preocupado, mas o pior estava para vir.
Interessei-me por Cavaco e Soares, valorizei as tristes figuras que fazem para continuar candidatos – Aníbal com um saco de plástico na cabeça, a observar limões, enquanto Mário, noutra página, dava beijocas a uma velhinha!
A situação descontrolou-se. Achei graça à pose do Poeta e foi já a minha pessoa transtornada que descobriu um Louçã simpático, um tipo ‘às direitas’! Sem aquele ar amargo de quem passou a adolescência a levar tampas das miúdas.
Pensei em pedir ajuda, telefonar a alguém, mas contive-me, o problema podia ser passageiro.
É no que dá adormecer a meio do jornal!
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