Das doze badaladas só me lembro de cinco passas, as outras devo ter engolido à pressa, ou então são repetidas. As cinco de que me lembro, aliás, também são repetidas. Só sei que ando a comer passas há uma data de tempo, e nada.
Recapitulemos, porque os meus desejos até são simples – haja saúde, o euro milhões, aquele manequim estrangeiro que aparece muito na televisão, a monarquia... e que o Belenenses seja campeão.
Mas só agora reparo que tudo aquilo que tenho vindo a pedir, ano após ano, cheio de esperança, não tem nada a ver com os votos! O título deste texto está errado. Senão vejamos: tirando a saúde, que prefiro entregar à Divina Providência, não vá o Governo começar a preocupar-se muito comigo, quer o euro milhões quer o manequim, ainda não fazem parte da Constituição, e não estão por isso, felizmente, sujeitos ao sufrágio universal!
Já no que respeita ao Belenenses a coisa não é tão líquida. Sabemos que o futebol é um desígnio nacional e sendo assim, os resultados não podem estar à mercê da bola que entra ou não entra, isto tem que ter regras, ter a segurança do voto. Será talvez por isso, graças ao sistema dos votos, que eu vejo sempre as mesmas caras, que os donos da bola são sempre os mesmos. Começo a perceber que o problema do Belenenses e dos outros clubes mais pequenos, não é só uma questão de ponta de lança. Vou ter que comer mais passas.
Falta a monarquia, uma aspiração que também tem pouco a ver com votos. Mais, estou convencido que quanto mais votos, pior. Por aqui mandam os donos do sufrágio, os mesmos que estão a organizar o próximo leilão que vai escolher o chefe republicano e que segue a regra de qualquer leilão – será arrematado pela melhor oferta. Não entro nesse jogo. Vou ter que passar.
Estão-me ali a fazer sinais...não sabia que estava em directo! O quê?
- O Belenenses e a monarquia não interessam a ninguém?! Querem que eu diga a frase...e toca a andar?!
Pronto, a frase é a seguinte – desejo a todos um Ano cheio de propriedades... e se o Belenenses fosse campeão não se perdia nada. Quanto à monarquia... Corta. Corta.
Um Bom Ano.
Recapitulemos, porque os meus desejos até são simples – haja saúde, o euro milhões, aquele manequim estrangeiro que aparece muito na televisão, a monarquia... e que o Belenenses seja campeão.
Mas só agora reparo que tudo aquilo que tenho vindo a pedir, ano após ano, cheio de esperança, não tem nada a ver com os votos! O título deste texto está errado. Senão vejamos: tirando a saúde, que prefiro entregar à Divina Providência, não vá o Governo começar a preocupar-se muito comigo, quer o euro milhões quer o manequim, ainda não fazem parte da Constituição, e não estão por isso, felizmente, sujeitos ao sufrágio universal!
Já no que respeita ao Belenenses a coisa não é tão líquida. Sabemos que o futebol é um desígnio nacional e sendo assim, os resultados não podem estar à mercê da bola que entra ou não entra, isto tem que ter regras, ter a segurança do voto. Será talvez por isso, graças ao sistema dos votos, que eu vejo sempre as mesmas caras, que os donos da bola são sempre os mesmos. Começo a perceber que o problema do Belenenses e dos outros clubes mais pequenos, não é só uma questão de ponta de lança. Vou ter que comer mais passas.
Falta a monarquia, uma aspiração que também tem pouco a ver com votos. Mais, estou convencido que quanto mais votos, pior. Por aqui mandam os donos do sufrágio, os mesmos que estão a organizar o próximo leilão que vai escolher o chefe republicano e que segue a regra de qualquer leilão – será arrematado pela melhor oferta. Não entro nesse jogo. Vou ter que passar.
Estão-me ali a fazer sinais...não sabia que estava em directo! O quê?
- O Belenenses e a monarquia não interessam a ninguém?! Querem que eu diga a frase...e toca a andar?!
Pronto, a frase é a seguinte – desejo a todos um Ano cheio de propriedades... e se o Belenenses fosse campeão não se perdia nada. Quanto à monarquia... Corta. Corta.
Um Bom Ano.
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