Confesso que me custa imenso aguentar aquele discurso redondo, adjectivado e palavroso do Presidente Sampaio. Ouvi, por ser o último e por uma questão de decência, para o poder criticar.
É difícil criticar a vacuidade, mas existe ali uma estratégia tão repetitiva, tão mesquinha, tão estúpida, que um monárquico tem a obrigação patriótica de a denunciar. Vamos por partes:
- O Portugal Democrático versus Estado Novo – a descolonização possível por culpa do Estado Novo; a descolonização possível por culpa de haver colónias; por causa da escravatura; dos descobrimentos; etc.
O que correu mal por causa do PREC. Esqueceu-se do jovem Sampaio do PREC?
Timor, idem, idem, aspas, aspas.
- O Portugal democrático versus União Europeia – o que está a correr mal por culpa da União Europeia; porque a Europa já não é o que era; porque não há alternativa à Europa; temos que ajudar a Europa a continuar a ser a Europa que nós queremos que seja; porque nós estamos com a democracia e a razão; e estamos com a Paz (aonde?); esta situação é a mais difícil desde que optámos pela Europa. Saliente-se o esforço patriótico deste Governo que conseguiu garantir a mesada, por não se sabe quanto tempo.
- O Portugal Democrático versus Europa e Estado Novo – nada disto nos estaria a acontecer na Europa se o Estado Novo tivesse sido uma democracia, como a 1ª República, por exemplo; se o Afonso Henriques tivesse sido um democrata; se Portugal não existisse; queria saudar especialmente os nossos emigrantes... e garantir-lhes que hoje Portugal é um País respeitado no Mundo; hoje, nas nossas maternidades, nascem finalmente bebés laicos republicanos e socialistas.
Apesar de todas estas dificuldades, o prestígio da Presidência da Republica é um facto reconhecido por todos os portugueses, por todos os indicadores!!!
Com um ou outro exagero, este é o resumo possível do discurso de Ano Novo do nosso Presidente.
Convenhamos que é curto.
É difícil criticar a vacuidade, mas existe ali uma estratégia tão repetitiva, tão mesquinha, tão estúpida, que um monárquico tem a obrigação patriótica de a denunciar. Vamos por partes:
- O Portugal Democrático versus Estado Novo – a descolonização possível por culpa do Estado Novo; a descolonização possível por culpa de haver colónias; por causa da escravatura; dos descobrimentos; etc.
O que correu mal por causa do PREC. Esqueceu-se do jovem Sampaio do PREC?
Timor, idem, idem, aspas, aspas.
- O Portugal democrático versus União Europeia – o que está a correr mal por culpa da União Europeia; porque a Europa já não é o que era; porque não há alternativa à Europa; temos que ajudar a Europa a continuar a ser a Europa que nós queremos que seja; porque nós estamos com a democracia e a razão; e estamos com a Paz (aonde?); esta situação é a mais difícil desde que optámos pela Europa. Saliente-se o esforço patriótico deste Governo que conseguiu garantir a mesada, por não se sabe quanto tempo.
- O Portugal Democrático versus Europa e Estado Novo – nada disto nos estaria a acontecer na Europa se o Estado Novo tivesse sido uma democracia, como a 1ª República, por exemplo; se o Afonso Henriques tivesse sido um democrata; se Portugal não existisse; queria saudar especialmente os nossos emigrantes... e garantir-lhes que hoje Portugal é um País respeitado no Mundo; hoje, nas nossas maternidades, nascem finalmente bebés laicos republicanos e socialistas.
Apesar de todas estas dificuldades, o prestígio da Presidência da Republica é um facto reconhecido por todos os portugueses, por todos os indicadores!!!
Com um ou outro exagero, este é o resumo possível do discurso de Ano Novo do nosso Presidente.
Convenhamos que é curto.
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